Autor: Jailson Mendes

Na tarde desta segunda-feira, 25, os jovens David Cutrim e Nélio Freitas estiveram na sede da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão- AGERP, para apresentar um projeto que beneficiará produtores de São João Batista e que poderá ser lançado para os demais municípios da Baixada Maranhense.

David, que é estudante de Ciências Agrárias e presidente do Grupo Jovens pela Mudança, e o zootecnista e representante da Associação dos Produtores de Caprinos e Ovinos do município, Nélio Freitas, estavam acompanhados do engenheiro agrônomo Bruno Ricardo. Eles foram recebidos pela presidente da Agerp, Loroana Santana.

Na ocasião, eles apresentaram à presidente do órgão um projeto de assistência e assessoria técnica que beneficiará famílias das comunidades rurais da cidade de São João Batista e posteriormente poderá ser lançado para os demais municípios da Baixada Maranhense.

Na pauta, destacou-se a importância da produção familiar rural como forma de sobrevivência e aumento da renda dessas famílias dando ênfase a produção de farinha, aves, hortaliças, caprino-ovinocultura e a apicultura.

A presidenta da AGERP Loroana Santana e a diretora da ATER, Cláudia Cascas, ficaram felizes com a apresentação da proposta e destacaram também suas felicidades em saber que tem jovens que se preocupam com a agricultura familiar e com desenvolvimento social e econômico da região da Baixada Maranhense.

Uma próxima reunião, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais será feita em São João Batista para a apresentação da proposta. “Acreditamos que a nossa região tem um potencial para a agricultura e será nisso que vamos fortalecer nossas ações rumo ao desenvolvimento do nosso município”, destacou David Cutrim.

Os pré-candidatos a prefeito de São João Batista usaram os grupos de whatsapp para agradecer suas votações na enquete realizada pelo Blog do Jailson Mendes, que mediu a preferência do eleitorado na internet.

A pesquisa apontou a liderança de Mecinho, Luiz Everton e Carlos Figueiredo, com ampla vantagem para o primeiro. Em seguida, veio o vereador Assis Araújo e David Cutrim. Confiram o resultado final da pesquisa AQUI.

Em sua página de relacionamento pessoal, o ex-vereador Mecinho destacou a pesquisa e disse que está satisfeito com o resultado. “Meu sentimento é de gratidão à todos que votaram em mim nessa enquete. Saibam que estou muito alegre e satisfeito pelo resultado e isso nos faz refletir que devemos melhorar mais a cada dia, aumenta a nossa responsabilidade como político e sobretudo mostra que vocês acreditam no nosso trabalho, no nosso grupo, nas nossas intenções que é de lutar por melhores dias para o nosso povo e nosso município. Vamos à luta, sempre com muita fé e esperança. Um grande abraço”, comentou.

O superintendente de Articulação Política, Luiz Everton, que ficou em segundo lugar, agradeceu aos familiares e amigos. “Quero agradecer a todos os familiares, amigos, conterrâneos e internautas que depositaram seu voto e sua confiança em meu nome, na pesquisa do Blog do Jailson Mendes, nos colocando em 2° lugar de forma isolada. Reafirmamos o nosso compromisso com todo o povo de São João Batista, e seguiremos cada vez mais fortes na luta por dias melhores em nossa cidade, ainda mais convictos de que estamos no caminho certo. Continuaremos com muita humildade, pés no chão, muita luta e muito trabalho, respeitando sempre todos os outros pré candidatos, assim como as diferentes opiniões e posições de todos. Esta é a beleza da democracia: Somos adversários, jamais inimigos”, afirmou Luiz Everton.

O terceiro colocado na sondagem, Carlos Figueiredo, também comentou a pesquisa. “Gostaria de agradecer a todos os amigos que disponibilizaram um pouco do seu tempo pra participar da enquete política do blogueiro Jailson Mendes. Provam que apesar das adversidades vividas no cenário político nacional, o bom exercício da cidadania ainda está presente. Gostaria de cumprimentar ainda os colegas que participaram da enquete e desejar que o pleito político de fato ocorra com discernimento e respeito. Enviar o meu muito obrigado especial, aqueles que me confiaram o seu voto e pedir a todos os participantes da enquete e conterrâneos que acompanhem minhas propostas e enviem suas sugestões para que juntos possamos reconstruir uma São João Batista cada vez melhor para todos”, acrescentou Carlos Figueiredo.

O jovem David Cutrim também falou sobre a pesquisa. “Quero agradecer todos aqueles internautas de SJB, amigos e familiares que votaram na enquete em meu nome como pré candidato a prefeito. Adianto que só serei candidato a prefeito se o povo realmente quiser e me credenciar pra isso nas pesquisas. E se isso acontecer apresentarei novamente uma serie de proposta simples e eficazes pra mudar de verdade a nossa cidade, incentivando e dando assistência técnica para que o povo tenha autonomia para criar, produzir e gerir seus pequenos negocios, com muita criatividade e projetos na captação de recursos, melhorando a vida de todos os habitantes, principalmente da zona rural. Muito obrigado pela quinta (5) colocaçao na enquete do facebook, e espero que na pesquisa eleitoral, eu possa aparece novamente entre os primeiros colocados. Caso contrario vou procurar outra forma de contribuir com nossa cidade amada”, disse o ativista.

Assis Araújo, quarto colocado na sondagem não divulgou uma nota oficial, mas agradeceu os votos. Ele criticou a análise feita pelo titular do blog, no ato da divulgação da enquete, e disse que nos votos que obteve não tem perfis falsos. O pré-candidato e empresário Reginaldo de Berto, também agradeceu sua votação.

Após uma semana de enquete na Facebook do Blog do Jailson Mendes, internautas escolheram o ex-vereador Mecinho como favorito para vencer as eleições de 2020 em São João Batista.

Foram contabilizados quase 5 mil votos e a pesquisa durou uma semana. Mecinho liderou desde o início da enquete, mas o segundo lugar foi alternado entre Carlos Figueiredo e Luiz Everton.

O superintendente de Articulação Política do Estado terminou a pesquisa em segunda lugar, derrotando o analista judiciário Carlos Figueiredo. O vereador Assis Araújo ficou em quarto lugar, seguido pelo jovem David Cutrim e do ex-prefeito Eduardo Dominici.

O vereador Louro veio logo em seguida, logo atrás ficou o professor Junior de Valdez, seguido por Gato Dominici e Chico de Nhozinho. Os que preferiram não votar em nenhum dos candidatos somaram 47 votos.

Os demais candidatos não ultrapassaram a marca dos 20 votos na pesquisa. Mais de 20 pré-candidatos participaram da sondagem, entre ex-prefeitos, vice-prefeito, ex-vereadores, vereadores e lideranças políticas.

Alguns pré-candidatos criticaram a pesquisa pelo uso de perfis falsos criados durante a sondagem e outros disseram que não serão candidatos, como Amarildo Pinheiro, Irê Pinheiro e o vereador Louro. Outros confirmaram suas pré-candidaturas como o ex-vice-prefeito Zé Abreu.

Outros pré-candidatos também disseram que faltou a inclusão de seus nomes na enquete, como Ana Márcia, Cabeça e Robson Dominici. Neste quesito, o blog esclarece que o critério usado foi de que o pré-candidato afirmasse em público ou que informasse ao blog que será candidato a prefeito, o que não aconteceu em nenhum dos casos.

Entre os que visualizaram, comentaram, compartilharam e mencionaram a pesquisa no Facebook, em uma semana, foram mais 10 mil acessos, o que mostra o interesse das pessoas.

Na próxima semana será a vez do município de São Vicente Ferrer. Vejam o resultado geral…

A Justiça negou um pedido de suspeição apresentada pelo prefeito de São João Batista, João Dominici, contra o promotor do município, Felipe Rotondo. Com isso, o representante do Ministério Público continua atuando em todos os processos, inclusive com pedidos de afastamento, contra o gestor. A decisão é do juiz José Ribamar Dias Junior, assinada na semana passada.

Na ação, obtida com exclusividade pelo Blog do Jailson Mendes, o prefeito pediu a suspeição do acusador público, sob o argumento de que este ofereceu representação perante a Câmara Municipal de São João Batista requerendo a abertura de processo político de julgamento do prefeito, visando a cassação de seu mandato. Essa atuação, na visão do gestor, seria político-administrativa perante a câmara e revelaria o interesse pessoal nas causas que envolvem o gestor público, já que aquele estaria se envolvendo pessoalmente na política municipal.

No pedido apresentado ao juiz, João Dominici diz ainda que o promotor já adentrou no cenário político da cidade em outras oportunidades, como por exemplo quando recomendou que vereadores se abstivessem de votar e aprovar um projeto de lei do prefeito e que ele, o promotor, ajuizou dezenas de ações de improbidade administrativa requerendo, em quase todas, o afastamento liminar do prefeito municipal do cargo e que realizou representações criminais em face do prefeito, na PGJ e que isso demonstraria uma acentuada atuação do promotor de justiça em face do atual gestor local.

Em sua defesa, Felipe Rotondo sustentou a sua atuação institucional, o que seria patrimônio imaterial da sociedade brasileira e um dos alicerces do Estado. Destacou que a comunicação feita à Câmara Municipal nada teria de pessoal, pois foi feita de forma oficial referindo-se a possível infração político-administrativa, decorrente de pagamento de gratificação sem autorização legal e se trata de atuação técnica e não de atuação política municipal ou inimizade política. Rotondo disse ainda que as atividades na condição de promotor de justiça, para ressaltar, não se trata de atuação exclusiva voltada contra o gestor municipal, mas de inúmeras ações e providências contra os variados servidores e particulares e finalizou dizendo que trata-se de mero inconformismo do prefeito com a fiscalização exercida pelo órgão ministerial.

Na decisão, o juiz disse que “exceção de suspeição não pode ser instrumento para fazer controle de forma de atuação do membro do MP e que ainda que houvesse ação judicial sem fundamento, se for o caso, caberia ao procedimento judicial em contraditório fazer o referido controle; nunca, afastando-o do processo pelo seu modo de atuar”. “Modo de atuação do promotor é matéria reservada à sua independência funcional. Portanto, entendo que a única hipótese de reconhecer suspeição do membro é se houvesse demonstração de animosidade pessoal entre o membro do MP e a parte requerida, que extrapolasse suas funções. Não foi o que vi nos autos”, destacou.

Para o magistrado, mesmo a representação enviada à Câmara de Vereadores não coloca o promotor como suspeito. “Mesmo a representação perante a Câmara Municipal, por si só, não inquina de suspeito o membro do Ministério Público. Até porque, ele tem atribuição constitucional de requisitar diligências investigatórias (art. 129, VIII, CF), bem como “exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. Portanto, não há vedação legal ou constitucional para que o membro faça representação contra o chefe do executivo, perante o Poder Legislativo. Se não há vedação, não é possível concluir que sua atuação se deu fora de suas atribuições legais”, disse.

O juiz disse ainda que a defesa de João Dominici não trouxe nenhum prova de atuação pessoal do membro do Ministério Público contra o gestor, limitando sua atuação a ações judicial, representações em tribunal de contas, procuradoria de justiça, câmara de vereadores. “Em suma, considerando que a atuação do MP se dá dentro do seu campo de independência funcional, e que não há provas materiais de animosidade pessoal com o requerido, não é possível falar-se em inimizade a subsidiar a tese de suspeição”.

E por fim, rejeito o pedido para afastar Felipe Rotondo dos processos contra o prefeito de São João Batista. “No caso dos autos, o gestor se limitou a trazer os expedientes institucionais para comprovação da atuação “interessada” contra o requerido. Peças institucionais não podem, por si só, servir de prova de atuação extra-institucional. Seria uma contradição em termos. Se a alegação é de atuação pessoal, não-institucional, por óbvio, deveria o pleito vir acompanhado de provas de fatos extra-processuais que indicasse o alegado interesse.
Ante o exposto, por esses fundamentos, REJEITO A EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO”, finalizou.