Depois de quase um ano, os vereadores de Olinda Nova do Maranhão votaram ontem, 21, as prestações de contas da ex-prefeita da cidade, Conceição Cutrim. A sessão, ocorrida no plenário da Câmara de Vereadores, foi a mais aguardada dos últimos meses e acabou liberando a ex-prefeita para disputar as eleições de 2020.
Com apoio de dois parlamentares da Base Aliada ao prefeito Costinha, a ex-gestora conseguiu reunir os votos necessários para se manter elegível e uma forte pré-candidata nas eleições municipais de 2020. Embora alguns aliados do atual prefeito articulassem, nos bastidores, uma possível derrota da ex-prefeita, Conceição foi mais habilidosa e conseguiu os quatros votos necessários durante a sessão histórica de Olinda Nova do Maranhão.
Segundo fontes ligadas ao Blog do Jailson Mendes, a ex-prefeita teve o apoio dos dois vereadores da Oposição, Gabriel de Tuda e Alan Gomes, que já estavam garantidos, e mais dois votos da Base Governista, que foram do presidente do Poder Legislativo, Robson da Pampa, e da vereadora Macilene. Os vereadores Jhonatan de Nicinha, Valdenir, Rose e Ivone votaram contras as prestações de contas apresentadas por Conceição Cutrim.
O vereador Lobato, que na sessão anterior adiou a votação por conta de um pedido de vista, se absteve da votação. Como a Base precisaria de mais votos para derrotar a ex-prefeita e possivelmente tira-la do pleito de 2020, a vitória foi de Conceição Cutrim. A comemoração foi grande, por parte do grupo liderada pela ex-prefeita e aliados do prefeito Costinha criticaram bastante a atuação do presidente da Câmara e da vereadora Macilene.
As prestações são referentes ao ano de 2009, quando ela governava a cidade de Olinda Nova do Maranhão. Conceição disputou as duas eleições passadas mas perdeu para o atual prefeito, Costinha, em 2012 e 2016. Na Câmara, apenas dois vereadores são da Oposição e o atual gestor tem maioria, contando com sete deles. O TCE aprovou as contas, com ressalvas, mas o parecer da Comissão da câmara indicou irregularidades e pediu que os demais parlamentares reprovassem as contas, o que não aconteceu.
Folha de SJB