MIQCB coordena trabalhos de reconquista de territórios em Matinha, na Baixada Maranhense

Um mutirão trabalhando pelo acesso livre ao território. Foi o que aconteceu no último final de semana no território Sesmaria do Jardim, em Matinha, distante 190 km de São Luís. Durante uma semana, cerca de 60 moradores se organizaram e iniciaram a operação limpeza dos campos removendo capim e cercas de arame farpado que limitavam o acesso as áreas de pesca das comunidades quilombolas e de quebradeiras de coco da região. As comunidades de Pastos, Bom Jesus e São Caetano participaram dos trabalhos em uma demonstração de que a mobilização social é determinante para transformar realidades.

A atividade, que contou com o apoio do Movimento Interestadual das Quebradeiras de coco babaçu do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí (MIQCB), é incentivada pelo projeto Manejo da Gente, financiado pela Climate Land and Use for Alliance (CLUA), executado pelo Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares da Universidade Federal do Pará. Mais que uma ação, o trabalho marcou o inicio da luta pela reconquista do território de maneira organizada e conduzida pelas comunidades. Os resultados foram satisfatórios; conscientização da importância da mobilização comunitária, incentivo ao trabalho coletivo, limpeza de uma grande área em Bom Jesus.

Os trabalhos deveriam contar com a presença de policias militares para garantir a segurança, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado para a retirada das cercas elétricas e dos tratores da prefeitura de Matinha para ajudar na limpeza dos campos. “Serviços prestados pela metade; a segurança aconteceu via monitoramento (ligações), a equipe da SEMA não apareceu e os tratores somente chagaram após a pressão da comunidade, no quinto dia de trabalho”, enfatizou a coordenadora do MIQCB na região, Maria do Rosário Costa Ferreira. Ao longo dos dias, várias ameaças foram realizadas por fazendeiros ao grupo de trabalho, que ficou impendido de avançar nos trabalhos devido a presença ostensiva dos jagunços. “O importante foi à união e a consciência demonstrada aqui pelo grupo, irmanados e com o apoio das instituições reconquistaremos o território”, enfatizou dona Rosário.

Os trabalhadores rurais também colocaram suas vidas em risco, pois, além da presença de jagunços, tiveram que redobrar os cuidados com as cercas elétricas presentes no território. A prática é dos fazendeiros e posseiros locais que, de maneira ilegal, põe em risco a vida das quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, dos pescadores, e que deixou de ser combatida pelo Governo do Estado do Maranhão com a falta de continuação da operação Baixada Livre. “A primeira e última operação de retirada foi realizada em setembro. É importante que o MIQCB e todas as instituições continuem firmes na cobrança junto aos governantes para que a operação continue”, enfatizou Rosenilde (Rosa) Gregório, também coordenadora do MIQCB.

Outra definição importante tomada pelo grupo é impedir que os búfalos acessem o campo limpo que compreende área de plantação e o açude. “Moro aqui há quase 60 anos e ao longo do tempo percebo a qualidade do peixe comprometida com a presença dos búfalos nos campos. Não é certo limparmos a área do açude e deixar livres para esses animais, temos que priorizar a sobrevivência das pessoas”, enfatizou a quebradeira de coco babaçu, Raimunda Nonata Rodrigues, dona Dedé. A limpeza da área vai propiciar que a comunidade retorne com as plantações de mandioca, arroz, feijão que antes cederam lugar para a plantação de capim com o objetivo de alimentar os búfalos. A quebradeira de coco Dulcineia Pires Araújo, há 50 anos vivendo no território, lembra dos tempos em que os campos eram mais livres. “A comunidade sempre esteve por aqui, sempre vivemos da terra, dos campos, dos açudes, aos poucos os búfalos foram tomando conta de tudo. Precisamos retomar o que é nosso”, enfatizou.

O objetivo da limpeza é liberar o campo das plantações indesejadas, capitaneadas por invasores dessa área comum (fazendeiros e posseiros), especialmente de capim e algodão e remover as cercas de arame farpado que limitam o acesso aos recursos naturais como campos e babaçuais. Além dos moradores estarem prejudicados no dia a dia de suas atividades, principalmente, pelo acesso negado aos lagos e babaçuais, pela presença das cercas (muitas eletrificadas), as comunidades sofrem com a presença constante dos búfalos que poluem o meio ambiente e pela substituição da vegetação natural da região pelas plantações de capim. O período eleito para ação é o final da seca dos campos, no qual é possível andar a pé por toda a extensão. Em janeiro, os campos começam a encher novamente, uma vez que chega o período de chuvas, e ação fica comprometida. Fonte: MIQCB

Folha de SJB

Livro ‘Perfil da Baixada Maranhense’ deve ser lançado até março pelo professor Raimundinho Cutrim

O professor Raimundinho Cutrim, escritor natural de São João Batista, está preparando a sua terceira obra. Desta vez, o escritor vai traçar o ‘Perfil da Baixada Maranhense’, que irá destacar a história social, política, cultural, econômica, artística e turística dos 21 municípios da região, mais a cidade de Cajapió.

Professor prepara a primeira edição sobre os municípios da Baixada Maranhense

Em conversa com o Blog do Jailson Mendes, o professor disse que a previsão é que a obra seja lançada até março deste ano. “O livro falará sobre a origem, área, população, densidade, IDH, PIB, PIB per capita, limites, distância até a capital, prefeitos, vereadores, deputados e personalidades ilustres”, contou o professor.

Ainda segundo ele, a obra destacará também aspectos geográficos, econômicos, culturais, povoados quilombola, turismo, culinária, arte, artesanato, principais povoados e lazer. “Vamos trazer, também, informações sobre os nossos governadores do Maranhão desde o tempo colonial até 2020, presidentes da República desde os capitães Mores até 2020 e tudo sobre a Baixada Maranhense”, comentou o professor.

Cutrim já lançou duas etapas do ‘Perfil de São João Batista’, que fala tudo sobre a nossa cidade e agora já está preparando a primeira edição que abrangerá todos os municípios da Baixada Maranhense. Aguardem…

Folha de SJB

Em três anos, governo de Flávio Dino investiu mais de R$ 247 milhões na infraestrutura da Baixada Maranhense

Durante os três primeiros anos da gestão do governador Flávio Dino, a Baixada Maranhense, formada por 21 municípios, já recebeu mais de R$ 247 milhões em obras. Construções e urbanizações nas áreas da educação, segurança, saúde, espaços públicos, vias urbanas e rodovias fazem parte do maior pacote de investimentos do Governo do Estado da história da região. Para este ano, mais investimentos já foram anunciados.

Educação – Um dos maiores programas do governo Flávio Dino é o Escola Digna, que transforma escolas de taipa e barro em escolas de alvenaria. Na Baixada Maranhense, o governo investe R$ 9.897.866,36 na construção de Escolas Dignas. Uma delas fica na cidade de Monção, no povoado Vila da Paz. Os alunos receberam com muita alegria o prédio novo com duas salas, banheiros, cozinhas e salas administrativas. “Estávamos contando os dias para que as aulas pudessem começar”, afirmou o professor Mauro Henrique durante o último dia de aula num barracão improvisado.

O Programa Escola Digna também constrói Núcleos de Educação Integral, constrói e reforma escolas regulares e quadras poliesportivas em todas as regiões. Na Baixada, dois núcleos estão em construção e 16 escolas recebem investimentos de mais de R$ 25 milhões. O Centro de Ensino (C.E.) Nina Rodrigues, por exemplo, teve todo o seu prédio reformado. Os serviços de revisão e melhorias no telhado, instalação de forro, recuperação de banheiros, revisão das instalações elétrica e hidráulica, pintura, entre outros serviços, deram novos ares à escola que tem oito salas de aula, laboratório, biblioteca, pátio, além de espaços administrativos.

“É um sentimento de muita gratidão ao Governo do Estado por essa iniciativa de dar mais dignidade aos nossos alunos, professores e demais funcionários. Este momento aqui mostra que o governo está empenhado em transformar a nossa escola em um espaço digno”, destacou a gestora geral em exercício, Ingrid Lituânia. Outra reforma significativa foi do C.E. José de Anchieta, em Pinheiro. A escola fica localizada no Campinho, um dos maiores bairros da cidade de Pinheiro. É uma das maiores e mais tradicionais escolas públicas da cidade. Com 40 anos de história, tem uma grande relevância no contexto educacional da cidade, mesmo assim, há 13 anos a escola não passava por uma reforma, de fato, estruturante.

A obra realizada pelo Governo beneficia diretamente mais de 900 estudantes, além de professores e funcionários. A reforma incluiu a recuperação do telhado, troca de piso, instalações hidráulicas e elétricas renovadas, pintura das paredes, instalação de aparelhos de ar condicionado, novos quadros, reforma de banheiros, troca de portas, janelas e de luminárias, instalação da subestação de energia elétrica e nova adequação dos espaços de lazer, além da aquisição do novo mobiliário. Ainda na educação estão em construção três Institutos Estaduais de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) nas cidades de Santa Helena, São Vicente Ferrer e Vitória do Mearim. O IEMA foi criado com o intuito de ampliar a oferta de educação profissional técnica de nível médio no estado.

Saúde – Na área da saúde, o Governo do Maranhão investe R$ 52.099.940,66 na construção, reforma e ampliação de oito prédios. Uma das grandes realizações da Baixada foi a inauguração do Hospital Regional Dr. Jackson Lago, em Pinheiro. O hospital regional possui 122 leitos de internação, sendo 26 de clínica médica, 26 leitos de clínica pediátrica, 26 leitos de clínica ortopédica, 26 leitos de clínica cirúrgica, 12 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e seis leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).  O pedreiro Sebastião Ribeiro, de 67 anos, há três anos aguardava pela cirurgia de catarata. Na primeira ação do hospital, um mutirão, foi possível realizar a operação. “A operação da vista foi um sucesso, estou feliz demais”, comemorou Sebastião Ribeiro.

Segurança – Já na segurança, o governo Flávio Dino investe cerca de R$ 4.640.047,10 na reforma, construção e manutenção de prédios na Baixada Maranhense. Em Penalva, está sendo realizada a reforma e ampliação da Delegacia de Polícia Civil. Em Pinheiro, o governo reforma e modernização o 10º Batalhão de Polícia Militar. A delegacia de São Bento também está recebendo intervenções.

Mais Asfalto – O Programa Mais Asfalto é uma ação do Governo que pavimenta e melhora rodovias e requalifica as vias urbanas das cidades. Na Baixada, o investimento do Mais Asfalto supera os R$ 156 milhões. Um dos grandes gargalos da região era a MA-006, entre Pedro do Rosário ao povoado Cocalinho. São 42 quilômetros de extensão que por décadas foram alvos de protestos por parte dos moradores.

“Mais de 49 anos eu esperei por todo tempo o asfalto passar aqui”, relatou a aposentada Maria de Nazaré, de 66 anos, uma das moradoras mais antigas de Pedro do Rosário. Além dessa rodovia, o Governo está investindo na construção de 16 quilômetros da Estrada do Peixe, que liga Itans a Matinha, e na construção da Ponte Central/Bequimão.

Na MA-106, entre Cujupe e Governador Nunes Freire, as obras de recuperação dos seus 186 quilômetros facilita o deslocamento de maranhenses e paraenses. De Vitória do Mearim até o povoado Três Marias, na MA-014, estão sendo recuperados 151 quilômetros da rodovia. Ainda na MA-014, estão sendo realizados investimentos de Palmeirândia até o entroncamento com a MA-106, em Peri-Mirim. Ascom.

Diques de Produção avançam no município de Olinda Nova do Maranhão

Uma comitiva do prefeito Costinha esteve visitando as obras dos Diques de Produção na região do povoado Loreto, zona rural de Olinda Nova do Maranhão. O programa Diques de Produção é realizado pelo Governo do Estado, em parceria com municípios da Baixada Maranhense e vem avançando no povoado.

A obra, segundo prefeito, vai servir para o uso comum da população, estimulando a geração de emprego e renda. O dique é um canal com extensão média de 1,2 mil metros. Eles alagarão no período de chuvas e permitirão a sobrevivência de peixes que morreriam com a seca, além de oferecerem água para o gado e plantações.

De acordo com Costinha, a obra garantirá o armazenamento de água para os moradores no período da estiagem, que dura em média seis meses. “Isso significa que vai haver condições o ano todo para a produção agrícola e atividade pesqueira familiar dos diversos povoados da nossa querida Olinda”, disse o prefeito.

Além disso, o objetivo dos Diques de Produção, implantarão grandes canais que permitirão armazenar água doce, ação necessária para o desenvolvimento de projetos nas áreas da piscicultura, agricultura e pecuária. Olinda é um dos 15 municípios da Baixada Maranhense que receberão as obras do Governo do Estado.

Folha de SJB

Bloco ‘Piaba Maluka’ fará o pré-carnaval dos baixadeiros em São Luis

As atrações culturais são fundamentais para integração dos forenses. A Piaba Maluka é um bloco carnavalesco, criado em 2003 pela Família Braga, sob a liderança de Flávio, 1º Presidente do Fórum da Baixada, que teve a visão e abnegação de trazer a brincadeira para ser o pré-carnaval dos baixadeiros.

O Grito de carnaval dos baixadeiros deste ano de 2018 será no dia 27 de janeiro (sábado), na AABB (Calhau), a partir das 14:00 horas. O Abadá está sendo comercializado ao preço de R$ 20,00 (vinte reais). As encomendas estão sendo realizadas nos grupos de WhatsApp do Fórum da Baixada. Venham participar conosco.

Folha de SJB

Vejam quantos benefícios do Bolsa Família foram cancelados ou bloqueados pela CGU em Cajapió, S. V. Ferrer, Olinda, Matinha, S. J. Batista, Viana, Penalva e São Bento

Mais de 100 mil benefícios do Programa Bolsa Família foram cancelados ou bloqueados no Maranhão pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Além destes, 32.638 encontram-se em fase da avaliação. Nesta quinta-feira (04), o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou o resultado da avaliação para aprimoramento dos controles relativos ao programa.

Em nível nacional, foram cancelados 469.612 benefícios, 1.468.681 estão bloqueados e 620.030 estão em fase de avaliação. A Bahia é o estado com maior número de cancelamentos, bloqueios e avaliação, cerca de 200 mil (veja quadro abaixo). A auditoria buscou verificar a confiabilidade dos resultados do cruzamento das bases de dados oficiais com os valores de renda declarados pelos beneficiários no Cadastro Único, a fim de identificar indícios de pagamentos indevidos, bem como avaliar as providências adotadas pelo órgão frente às inconsistências.

O tema foi selecionado pela CGU devido à importância de garantir controle e transparência das informações do Bolsa Família, tendo em vista sua relevância social – o público-alvo do Programa refere-se às 13,5 milhões famílias que vivem em situação de extrema pobreza (renda mensal por pessoa até R$ 85) e de pobreza (renda mensal por pessoa entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos).

A concessão dos benefícios tem caráter temporário e não gera direito adquirido, devendo o Cadastro Único ser atualizado obrigatoriamente em até dois anos ou quando houver alteração da situação de condição das famílias. Inconsistências cadastrais – O cruzamento de dados realizado pelo MDS utilizou uma nova metodologia, a qual foi proposta por um Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), formado por diversos ministérios e órgãos de controles.

Como resultado foram identificadas mais de 2,5 milhões de famílias que recebiam benefícios do Programa Bolsa Família com indícios de inconsistência cadastral. Elas foram enquadradas em três faixas de renda familiar per capita (RFPC). O MDS aplicou o bloqueio dos benefícios para os casos em que as famílias tiveram renda per capita inconsistente identificada entre R$ 170,00 e meio salário mínimo (R$ 440,00), visto que se enquadram na regra de permanência (flutuações pontuais de renda que não alteram a condição estrutural de pobreza), sendo necessário o recadastramento para o desbloqueio. Já para aquelas com renda superior a meio salário mínimo, foi aplicado o cancelamento do benefício.

Segundo os dados, levantados pelo Blog do Jailson Mendes, diversos benefícios foram cancelados ou bloqueados nas cidades de Cajapió, São Vicente Ferrer, Olinda, Matinha, São João Batista, Viana, Penalva e São Bento. Vejam, por municípios os dados…

Folha de SJB

Veja quantos milhões, em 2017, receberam as prefeituras de Cajapió, S. J. Batista, Olinda, Matinha, S. V. Ferrer, Penalva, São Bento e Viana

Apesar da reclamação geral de prefeitos de que há queda e até falta de verbas para honrar compromissos com a administração pública, os 217 municípios do Maranhão receberam, durante os 12 meses de 2017, o total de R$ 10.558.071.665,66 (dez bilhões, quinhentos e cinquenta e oito milhões, setenta e mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e sessenta e seis centavos) em transferências de recursos federais, constitucionais, legais ou voluntárias realizadas pelo governo Michel Temer, do MDB.

O levantamento foi feito com base em dados fornecidos pelo Portal da Transparência do Governo Federal, administrado pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), e captados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e Fundo Nacional da Saúde (FNS).

Segundo o apurado, pela ordem de valor, os sete municípios que mais receberam repasses foram os de São Luís, Imperatriz, Caxias, Timon, São José de Ribamar, Codó e Bacabal. Já os que receberam menos transferências foram os de São Félix de Balsas, Nova Iorque, São Pedro dos Crentes, Nova Colinas, Benedito Leite, Sambaíba e Sucupira do Riachão.

Levando em consideração os repasses recebidos em 2016, houve queda nas receitas de todos os municípios. Entre as cidades que o Blog do Jailson Mendes cobre, o município que mais recebeu repasses em 2017 foi Viana, que recebeu mais de 80 milhões no ano passado. O município é administrado pelo prefeito Magrado Barros. Em seguida vem São Bento, com 61 milhões. Abaixo, a lista das cidades que o blog cobre.

Cajapió 19.444.972,50

Matinha 44.436.300,76

Olinda Nova do Maranhão 29.539.956,19

Penalva 56.247.985,28

São Bento 61.871.428,42

São João Batista 41.991.946,70

São Vicente Férrer 36.503.826,73

Viana 81.766.337,82

Confira AQUI a relação completa

Longa herança: quilombolas da Baixada Maranhense se recusam a pagar taxa de uso a fazendeiros

Maria José Pinto de Souza vive na comunidade do Quilombo Nazaré, no Maranhão

Capatazes chegam com chicotes em punho para cobrar o foro: uma espécie de imposto pago pelos quilombolas aos fazendeiros para poder viver nas terras e plantar. Sem muita conversa, recolhem a maior e melhor parte da produção da lavoura, fruto de meses de trabalho. Mandioca, milho, arroz, maxixe, abóbora. Quando julgam que a colheita não foi suficientemente farta, exigem dinheiro e confiscam tudo o que encontram. Carregam até pratos, panelas e cavalos. Botam fogo em casa de farinha para retaliar. Ameaçam de expulsão e morte quem se atreve a resistir. Deixam famílias inteiras para trás passando fome.

Embora pareçam saídos de um livro de história do século XIX, os relatos são de fatos recentes, e acontecem ainda hoje em quilombos do Maranhão – comunidades formadas pelos descendentes de quem viveu a escravidão naquela época. Em comunidades da Baixada Maranhense, é comum fazendeiros que se dizem donos das terras, muitas vezes sem ter nenhum documento de comprovação, obrigarem os moradores a repartir o que cultivam. É um sistema que se repete há décadas e, durante longo tempo, foi seguido sem questionamentos pelos quilombolas. Mas, à medida que eles foram tomando consciência de seus direitos, passaram a resistir e os conflitos se acirraram.

“Houve um fenômeno esquisito no estado, as fazendas eram vendidas com as pessoas dentro, como se fossem coisas”, pontua Sandra Araújo dos Santos, advogada da Comissão Pastoral da Terra (CPT). “Os negros não entendiam dessas questões de documentação, então iam sendo submetidos ao que os novos donos queriam, como ao pagamento de taxas absurdas”. Para muitas famílias, como as 150 que vivem no território onde está localizado o Quilombo do Charco, em São Vicente Ferrer, abrir mão do que produzem pode significar não ter o que colocar na própria mesa.

Mas a violência produzida pelo foro vai além da fome. O quilombola Flaviano Pinto Neto pagou com a vida porque ousou desafiar esse sistema. Foi executado com sete tiros na cabeça, em outubro de 2010. De acordo com a polícia, ele tombou a mando do fazendeiro Manoel Gentil. “Flaviano não aceitou que a exploração continuasse”, diz Zilmar Mendes, presidente da Associação Quilombola do Charco. “Foi assassinado porque libertou a nossa comunidade da escravidão”. Pelo menos cinco quilombolas foram mortos no Maranhão depois dele, em decorrência de conflitos de terras. O estado é um dos líderes em disputas fundiárias no país.

Quando dona Ana chegou a Nazaré, em 2000, havia 5 ou 6 famílias. Hoje são mais de 30. A associação de moradores presidida por ela levou melhorias para o quilombo

A perversa prática do foro, que persiste em dezenas de quilombos no Maranhão, é uma herança do modo como foi aprovada a Lei Áurea. A escravidão acabou oficialmente em 1888, mas não houve uma política de distribuição de terras. Quem havia sido escravizado ficou vulnerável a novas formas de aprisionamento mesmo dentro das áreas onde se estabeleceu como pessoa livre. As comunidades maranhenses, assim como de outras unidades da federação, foram constituídas por trabalhadores escravizados que buscavam liberdade ou recém-libertos, que se fixaram em áreas deixadas por fazendeiros falidos pós-abolição, em terras sem destinação ou em lotes recebidos como herança. Foram formando família. Mas, sem o amparo do Estado, a exploração continuou.

A comunidade que rompeu com o foro

Foi essa a história do Quilombo Nazaré, em Serrano do Maranhão, onde os moradores conseguiram romper com o sistema do foro poucos anos atrás. “O que a gente não pode fazer é se entregar”, salienta a professora Joana Batista Santos, de 60 anos. Ana, como é conhecida, nasceu e foi criada em Soledade, comunidade a 9 quilômetros dali. Ela se mudou para Nazaré em 2000, para dar aula na única escola do povoado, e viu que a situação de exploração não era diferente de outros quilombos do estado. Mas, àquela altura, o marido dela, José Romão Reis Reges, hoje com 60 anos, já estava envolvido com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cururupu, de onde se tornou presidente. E o fim do foro era uma das bandeiras da entidade. “Para receber, o fazendeiro tinha que mostrar o recibo de propriedade da terra”, alega Reges.

A resistência à taxa imposta por fazendeiros aumentou quando os quilombolas começaram a despertar para os seus direitos. A presença de Clemir Batista e Inaldo Serejo, da CPT, a partir de 2005, foi essencial nesse processo tanto em Nazaré quanto em outras comunidades nas redondezas. Eles “plantaram uma sementinha”, reconhece Gil Quilombola, de 37 anos, o filho mais velho de dona Ana e seu Reges, uma das lideranças da região. “Detectaram que Serrano era uma área com muitos conflitos fundiários. Começaram a falar de quilombos, quilombolas, direitos e deveres. A gente se assanhou”, brinca Gil. Nesse momento, surgiu na Baixada o Movimento Quilombola do Maranhão (Moquibom), que passou a fazer reivindicações e se estendeu por todo o estado. Seus integrantes já chegaram a acampar no Incra e a fazer greve de fome, em busca de visibilidade para sua luta e reconhecimento legal de seus territórios. “Flaviano não aceitou que a exploração continuasse. Foi assassinado porque libertou a nossa comunidade da escravidão”, salienta Zilmar Mendes, da comunidade do Charco

Nazaré está encravado a mais de 100 quilômetros da capital, São Luís. Uma viagem de cerca de 6 horas que envolve travessia de balsa, percurso em estrada de asfalto e de areia fofa. É uma das onze comunidades quilombolas do território batizado de Mariano dos Campos, área cuja extensão equivale à metade do Plano Piloto de Brasília e é reivindicada pelos quilombolas em um processo que corre no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde 2011. A demanda por regularização fundiária é grande na região. Pelos cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 94% da população de Serrano é quilombola. É a maior proporção do país.

O empresário Wellington Dias, que já se candidatou a vereador e a prefeito pelo Partido Verde na cidade vizinha, Cururupu, é um dos que afirmam ter comprado propriedades lá. Disse à Repórter Brasil ter adquirido a primeira em 1982 do espólio do médico Cesário Coimbra. “É muito fácil não estudar, não trabalhar, não fazer nada e querer se apropriar de terras alheias”, critica. Contrariando a autoidentificação da comunidade, o reconhecimento da Fundação Cultural Palmares e do próprio Governo do Estado de que a área é quilombola, tanto que há políticas públicas específicas para as comunidades, Dias alega que Nazaré nunca foi um quilombo. “Isso é uma farsa”, reclama. A reação dele mostra a dificuldade da comunidade em fazer valer o artigo 68 da Constituição, que prevê a concessão definitiva de propriedade. Direito que está ameaçado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239, ajuizada pelo DEM no Supremo Tribunal Federal.

A demora do governo federal na regularização definitiva das terras, a maioria já certificada como quilombola pela Fundação Cultural Palmares, mantém os ânimos exaltados. “Antes negro deitava no chão pra fazer ponte pra branco passar por cima. Hoje não deita mais porque negro já é sabido”, frisa José Mário Silva Pinto, de 54 anos. Ele conta que chegou a encontrar perto de sua casa um fojo, vala profunda coberta por folhas usada por capitães-do-mato como armadilha para capturar pessoas escravizadas que haviam fugido ou mantê-las presas. “No inverno ficava tudo cheio de água. Tem fojo onde jogavam os negros e eles não saíam mais porque tinha ponta de ferro”, lembra.

Pinto leva a vida como a maior parte dos habitantes de Nazaré, em casa de taipa, e tira seu sustento da terra e do rio. Seu orgulho de ser quilombola emergiu quando a CPT ajudou o povoado a exorcizar discursos como o de que as religiões de matriz africana são “coisas do demônio” e de que “negro não presta”. “Não desprezo a minha comunidade”, afirma ele. “Não tenho intenção de sair daqui”. No Quilombo, divindades católicas convivem com orixás, caboclos e encantados. Tambores de mina e crioula ecoam nos festejos do povoado. “O toque do tambor palpita no peito como se fosse o próprio coração, e os quilombolas vão se encorajando pela força de seus ancestrais e da espiritualidade”, diz Sandra, da CPT.

A primeira quilombola

Contam os mais antigos que o português Ramiro Pinto chegou à Baixada Maranhense na primeira metade do século XIX. Teria seguido a rota de pássaros e aberto uma estrada na mata imaginando que encontraria um rio e que poderia fixar residência nas redondezas. Nhô Ramiro, como era chamado, conseguiu o que buscava. Colonizou uma boa porção de terras por lá e manteve o costume da época: perpetuou seu sobrenome tanto nos herdeiros de sangue quanto nas pessoas que escravizou – um sinal de que seriam todos de sua propriedade.

Parte do que se sabe hoje sobre a história da região foi relatada por uma neta de Nhô Ramiro, Galberta, filha de um homem branco e de uma mulher negra escravizada. Ela teria vivido lúcida até os 115 anos. “Minha vó Galberta ainda era criança quando a princesa Isabel gritou a liberdade”, lembra Pedrolina Pinto Castelhano, de 62 anos, se referindo à Lei Áurea. “A família se espalhou quando acabou a escravidão. Muitos negros já tinham fugido das fazendas naquele tempo, mas ela ficou. Cresceu no Quilombo Nazaré”.

Galberta costumava reunir os netos em bancos de madeira ou sentados no chão sobre folhas de piaçaba para contar o que sabia. Formava uma grande roda de crianças. Todas com pratinhos de comida redondos de barro produzidos por ela própria. Falava dos sacrifícios de viver numa sociedade opressora. Repetia que os senhores de escravos das fazendas de lá se saudavam todas as manhãs chacoalhando lenços brancos. “A mata não era alta como agora, era tudo limpinho”, recorda Pedrolina. “Os negros sofriam demais. Minha vó não fugiu porque era doente, nasceu corcunda. Fazia tudo que mandavam”.

Muita coisa mudou desde então, em especial quando os quilombolas foram descobrindo seus direitos. Entre a instalação de um poço artesiano e o rompimento com o sistema do foro, um local marcou o processo de transformação da comunidade: a escola, que se tornou o centro de resistência do Quilombo Nazaré. Saiba sobre esse processo no próximo capítulo. Fonte: Repórter Brasil.

Folha de SJB

Prefeitos esclarecem divulgação de repasses de milhões às prefeituras de São Vicente, Olinda, Penalva, São João Batista e Matinha

Os prefeitos de Olinda Nova do Maranhão, Matinha, São João Batista e São Vicente Ferrer esclareceram a divulgação, por uma rádio local de São Vicente, de alguns valores que ultrapassam a marca de 10 milhões para cada prefeitura da Baixada Maranhense só nesta segunda parcela de dezembro.

Os dados também foram divulgados em grupos do whatsapp. As assessorias informaram ao Blog do Jailson Mendes que na verdade houve um erro na interpretação dos extratos do Banco do Brasil e que se tratam de valores brutos ou acumulados durante o ano. Em Penalva, por exemplo, o extrato do BB tá como se a prefeitura recebesse 27 milhões.

Na verdade, estes municípios continuam a receber somente o que fato recebem geralmente por mês, entre um a três milhões de reais. Nos extratos, as prefeituras de Olinda Nova do Maranhão, Matinha, São João Batista e São Vicente Ferrer estão como se recebessem cada uma, mais de 10 milhões só hoje, na parcela do dia 20, o que não é verdade.

A título de esclarecimento, segundo prefeitos, essa parcela de hoje foram repassados um pouco mais de 300 mil para alguns municípios e outros 500 mil para outros. E isso pode ser confirmado pelo site do Tesouro Nacional ou no Portal da Transparência.

Folha de SJB

Fórum em Defesa da Baixada homenageia Academia Matinhense de Letras

O Fórum em Defesa da Baixada Maranhense homenageou diversos profissionais da nossa região na ultima semana. O evento foi realizado no ultimo dia 15, na sede da AABB, em São Luis, e reuniu diversos baixadeiros para um grande confraternização e reafirmar seus objetivos de lutas em defesa de região melhor.

Entre os homenageados está a Academia Matinhense de Ciências Artes e Letras (AMCAL), que é a mais recebente academia criada na Baixada Maranhense. O coletivo foi representado pelos membros da academia como João Carlos, César Brito, Edileuza Brito, Alan Rubens, Simão Pedro e Zilda Cantanhede, ambos da cidade de Matinha.

Durante a homenagem, o presidente Carlos César Silva Brito e vice presidenta da entidade, Edleuza Brito de Souza, agradeceram a honraria concedida à academia em nome da atual presidente do Fórum da Baixada, Ana Creusa, e do presidente de honra do fórum, Flávio Braga, além de agradecer a todos os baixadeiros e baixadeiras.

Para o matinhense João Carlos, membro da academia, a homenagem reafirma seus objetivos e vitórias. “Sem dúvidas a AMCAL já nasceu vencedora, como bem falou o presidente Carlos César Silva Brito, em tão pouco tempo diversas vitórias aconteceram, além de possuirmos um plantel da mais excelente qualidade, entre os imortais”, disse.

Vejam AQUI a lista dos homenageados pelo Fórum em Defesa da Baixada Maranhense.

Folha de SJB

Mais uma baixadeira de olho na Câmara Federal: Jú Marques lança pré-candidatura em São Bento

Jú Marques é pré-candidata

Foi lançado no último dia 26 de novembro a pré-candidatura a deputada federal da companheira Juciane Maques, a Jú Marques como é conhecida em São Bento e toda a Baixada Maranhense. Pré-candidata pelo Partido dos Trabalhadores, a companheira Juciane Marques representa a Inovação e o feminismo na política brasileira.

Filha de Marculina Moreira e de Benedito Marques, família tradicional do eixo São Vicente Ferrer e São Bento, nasceu em Guarapiranga e cresceu correndo nos campos alagados de São Bento, ainda muito jovem, foi estudar na capital maranhense e depois foi para São Paulo, onde se formou em Administração com MBA em COACH e hoje cursa PSICOLOGIA.

Depois de vários anos, voltou as suas origens, viu o descaso com as terras alagadas que estão sendo destruídas e invadidas por águas salgadas do mar, resolveu junto com amigos e companheiros baixadeiros fazer parte de um grupo de lutas chamado DIQUES DA BAIXADA. E com a vontade de ver as coisas acontecerem, aceitou o convite da FESSIMOTO em lançar seu nome para a Câmara Federal.

Juciane Marques mulher Cristã, guerreira, lutadora, administradora, gente da gente, sindicalista e muito comprometida com o social, entrou em 2014 na luta em favor dos Mototaxistas de sua cidade, representa o Sindicato dos Mototaxistas do Município de São Bento. Hoje única mulher no estado Presidente de Sindicato de categoria quase 100% masculina. Logo foi convidada a fazer parte da Diretoria da FESSIMOTO – Federação das Associações e Sindicatos de Mototaxistas e Motofretistas do Estado do Maranhão, onde exerce a função de Primeira Secretária e foi justamente a Federação vendo a necessidade da categoria em ter um representante na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa do Estado, que fez uma prévia com vários nomes e a Companheira JUCIANE MARQUES foi a aprovada.

No dia do lançamento de sua Pré-Candidatura, onde estiveram vários convidados e lideranças, a mesma fez um discurso contemporâneo, que já visitou 52 municípios fundando e organizando os sindicatos da categoria e conversando com os companheiros e lideranças, que continuará a visitar os municípios. A Companheira Juciane Marques falou também da aliança com o Companheiro Sindicalista e Pré-Candidato a Deputado Estadual Cleinaldo Bil Lopes, cidadão integro e filho de Viana, baixadeiro e sindicalista como ela e o apresentou como o pré-candidato oficial da Federação dos Mototaxistas. E assim a companheira JUCIANE MARQUES define este projeto: JUNTOS SOMOS MAIS FORTES. Ascom.

Folha de SJB

Saiba quanto Matinha, S. J. Batista, Olinda, S. V. Ferrer, Cajapió, Penalva e São Bento recebeu do recurso extra do FPM

Nesta quinta-feira (07), foi creditado o 1% adicional do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nas contas das Prefeituras de todo o Brasil. Estima-se que o valor total será de R$ 4,022 bilhões. Os municípios de Matinha, São João Batista, Olinda, São Vicente Ferrer, Cajapió, Penalva e São Bento estão entre as cidades que receberam os montantes ontem. Estes municípios são administrados pelos prefeitos Lineilda de Eldo, João Dominici, Costinha, Conceição Castro, Dr. Marcone, Ronildo Campos e Luizinho Barros.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o montante pode contribuir para amenizar a situação financeira dos Entes locais no final deste ano. A previsão da entidade é feita com base em informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por meio do Relatório de Avaliação Fiscal e Cumprimento de Meta. O repasse extra de 1% é fruto de uma luta intensa da CNM e do movimento municipalista, que culminou com a aprovação das Emendas Constitucionais 55/2007 e 84/2014.

Cabe destacar que, de acordo com a redação da emenda constitucional 55/2007, o 1% adicional do FPM não incide retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). No entanto, por se tratar de uma transferência constitucional, deve incorporar a Receita Corrente Líquida (RCL) do Município e consequentemente deve-se aplicar os limites constitucionais em saúde e educação.

A entidade alerta, no entanto, que esses valores são previsões que visam a nortear os gestores em seu planejamento e incorrem em uma margem de erro amostral. Destaca-se que as estimativas podem variar de acordo com a evolução da atividade econômica futura, onde se dará a arrecadação dos impostos que compõem o FPM. Vejam abaixo a quantidade de recursos recebidos, de acordo com os levantamentos que o Blog do Jailson Mendes fez em consulta aos demonstrativos do BB.

São João Batista 578.332,40

São Bento 963.904,88

São Vicente Ferrer 578.332,40

Matinha  578.840,40

Penalva 867.498,60

Olinda Nova do Maranhão  481.943,67

Cajapió 385.554,93

Folha de SJB

Saiba quanto as prefeituras de Penalva, S. J. Batista, Matinha, Olinda, São Bento, S. V. Ferrer e Cajapió receberam em novembro

O blog divulga agora quantos milhões as prefeituras das cidades de Olinda Nova do Maranhão, Cajapió, São Vicente Ferrer, São Bento, Matinha, Penalva e São João Batista receberam no mês de novembro deste ano, do Governo Federal. Os repasses, que foram divulgados sem os descontos como pagamento de multas e débitos da prefeitura, fazem parte de um levantamento junto aos demonstrativos do Banco do Brasil.

A cidade de Penalva recebeu um pouco mais de 3 milhões de reais no mês passado. Administrada pelo prefeito Ronildo Campos, o município recebeu exatamente R$ 3.158.777,98 de reais. De acordo com as informações, a cidade de Olinda Nova do Maranhão, comandada pelo prefeito reeleito Costinha, recebeu 1.621.576,18 de reais no mês passado.

Para este ano, foi um dos menores valores já recebidos pela Prefeitura de Olinda Nova do Maranhão. Governada pelo prefeito Dr. Marcone, a cidade de Cajapió recebeu R$ 1.232.956,58 de reais até o dia 30 de novembro. O Fundeb e o Fundo de Participação foram os fundos que mais caíram dinheiro para todas estas prefeituras, bem como as demais, mas em consideração ao mês passado, em todas as prefeituras pesquisados os repasses diminuíram.

O município de São Vicente Ferrer recebeu 1.887.128,65 de reais. A cidade é administrada pela prefeita Conceição Castro e apesar de ter constantes bloqueios, o município vinha recebendo valores acima de 2 milhões de reais, mas no mês passado diminuiu. Segundo os demonstrativos do Banco do Brasil, São João Batista recebeu 2.077.518,45 reais, comanda pelo prefeito João Dominici.

Já na cidade de Matinha, administrada pela prefeita Linielda de Eldo, o montante recebido foi de 2.133.036,80 reais. Por fim, São Bento, que é comandada pelo prefeito Luizinho Barros, recebeu mais de 3 milhões. Foram exatamente 3.124.876,62 reais. Das cidades que o blog posta informações, o município de Penalva foi o que mais recebeu dinheiro. O blog informa novamente que os dados são dos demonstrativos do Banco do Brasil, em conjunto com o Portal da Transparência.

Folha de SJB

Vicentina, escritora Gracilene Pinto lança dois livros na próxima segunda em São Luis

Permeando pelo universo lúdico e nostálgico dos serão familiar e porta de rua como importante fator de transmissão histórico cultural e com uma reflexão sobre natureza e religiosidade, a escritora, poeta, dramaturga e compositora baixadeira de São Vicente Férrer, Gracilene Pinto, estará lançando mais dois livros – Serões na Baixada do Maranhão e Na Asa de um Colibri -, no dia 4 deste mês, na Casa do Maranhão (Rua Portugal, Centro Histórico), em evento, que começara às 19h. Na oportunidade, haverá um show da cantora Célia Sampaio e uma apresentação de dança cigana com Vivian Cruz e o grupo Dançarinas das Estrelas.

Gracilene lançará suas obras em evento que começa às 19h, na na Casa do Maranhão

Com narrativa lúdica, uma leitura leve, hilária e gostosa, Serões na Baixada do Maranhão é uma verdadeira cópia escrita dessas reuniões pitorescas que aconteciam cotidianamente na Baixada do Maranhão e que se tornam cada vez mais raras em razão da falta de tempo, do progresso tecnológico e do aumento da violência na região.

Conforme assinala na orelha do livro o advogado e professor Flavio Andrade Braga: ” Serões na Baixada do Maranhão é mais que uma coletânea de crônicas. É um resgate histórico cultural realizado através de um passeio atemporal por essa fantástica região de natureza exuberante e povo singular e hospitaleiro, que é a Baixada do Maranhão. É realmente prazeroso adentrar os meandros destes relatos apaixonados, mas verdadeiros, para conhecer de perto o universo anacrônico e deslumbrante do povo baixadeiro.”

O livro foi prefaciado pelo magistrado, Professor, Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, escritor, poeta, roteirista e compositor José Eulálio Figueiredo de Almeida. A obra Na Asa de um Colibri é um voo poético de Gracilene Pinto com assuntos diversificados, prefaciado pelo poeta e membro da Academia Maranhense de Letras Alex Brasil com comentário de orelha assinado pelo maestro, professor, bacharel em Direito, especialista em Direito Ambiental e cultor da poesia Chico Pinheiro.

Segundo as palavras do imortal Alex Brasil, Gracilene é panteísta, vê a lua, o sol, o céu e os pássaros com um profundo sentimento de religiosidade, se integrando ao universo e expressando-o como revelação de Deus, opinião que resta ratificada pelo Maestro Chico Pinheiro na orelha do livro ao dizer que “Gracilene vê o mundo sob a ótica dos colibris, levando a todos o espírito da poesia vestido com a simplicidade e a alegria dos seus versos, para com as vibrantes asas abanar a alma dos leitores e com os osculantes bicos cutucar suas emoções”. Imirante.

Folha de SJB

Câmaras de Vereadores de Matinha, Olinda, S. J. Batista, Cajapió, São Vicente, Penalva e São Bento não cumprem Lei da Transparência

O número consta em uma nova avaliação feita pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) acerca do cumprimento da Lei Complementar nº 131/09, que estabelece a obrigatoriedade de divulgação nos sites das prefeituras e Câmaras de Vereadores (no espaço Portal da Transparência) das despesas e receitas promovidas pelos Poderes Executivo e Legislativo.

Duzentas e cinco Câmaras Municipais maranhenses foram classificadas como irregulares no quesito cumprimento da Lei de Transparência. Segundo a Corte de Contas, em razão do Acordo de Cooperação Técnica nº 04/2015 (Atricon/IRB/CGU e MP), o novo levantamento foi encaminhado diretamente ao Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), que impede que prefeituras e Câmaras com irregularidades nos seus Portais da Transparência possam celebrar convênios nas esferas estadual e federal.

Entre as Câmaras de Vereadores que não cumprem a Lei da Transparência estão as cidades de Matinha, Olinda, São João Batista, Cajapió, São Vicente Ferrer, Penalva e São Bento. Constam ainda municípios próximos como Pinheiro e Viana. O Blog do Jailson Mendes visitou todos os sites das câmaras e constatou que algumas delas, nem os sites foram criados, como em São Bento e Olinda Nova do Maranhão.

Entre as 205 Câmaras, as irregularidades foram as seguintes: inexistência de portal em 39 Câmaras – a busca considerou os domínios com extensão gov.br ou leg.br e, também, foram realizadas em três sites de pesquisa de páginas na rede mundial de computadores; indisponibilidade da informação em tempo real em 155 Câmaras, considerando o limite de trinta dias.

Pesam ainda contra as câmaras, a desobediência ao padrão mínimo de qualidade em 154 câmaras – disponibilização da informação em arquivo PDF e/ou falta de especificação da informação; dos 178 portais localizados, apenas 27 não possuem o nome padrão. Para conferir o levantamento clique Aqui.

Folha de SJB

Instituto Inaldo Abreu realiza ações com mais de mil atendimentos em Viana

O Instituto Inaldo Abreu e os Voluntários da Paz realizaram neste fim de semana mais uma ação no estado do Maranhão. Desta vez, a cidade escolhida foi o município de Viana, na Baixada Maranhense. Os moradores da comunidade Santa Barbara, na zona rural daquele município, foi os beneficiários.

O convite foi feita pela Primeiro Igreja Batista de Viana e coordenado pelo pastor Claudiner Costa. Segundo as informações de uma das diretoras do instituto, Luciana Abreu, foram realizados mais de mil atendimentos, entre eles consultas com clínico geral, testes de glicemia, HIV, Sífilis, massoterapeuta, fisioterapeuta e terapia ocupacional.

A ação também contou com exames preventivos, verificação de PA, consultas com nutricionistas, advogados, psicólogos, bem como emissão de carteiras de identidades, aplicação de flúor, consultas de vista e outras ações levadas pela Instituto Inaldo Abreu, que vem se destacando há vários anos pelo trabalho social realizado em todas as regiões do Maranhão.

Em Viana, as ações tiveram o apoio da Fundação Renato Abreu, Transporte Vitória, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Prefeitura Municipal de Viana, que foi representada pelo Marcelo Santana. Vejam as fotos…

Folha de SJB

Sebrae e Prefeitura Municipal realizaram hoje o II Seminário do Projeto Piscicultura em Matinha

Prefeita Linielda de Eldo e secretários em reunião com o Sebrae

O Sebrae/MA, através da regional de Santa Inês, em parceria com a prefeitura Municipal de Matinha, promoverá na terça-feira (21), o II Seminário do Projeto Piscicultura. O evento servirá para apresentação das ações deste ano de 2017 do projeto Piscicultura na Regional de Santa Inês e também para discutir as perspectivas para o próximo ano.

De acordo com a programação que está sendo enviada aos convidados, o encontro acontecerá a partir das 8 horas de terça-feira, 21, na Colônia de Pescadores de Matinha. O evento reunirá os piscicultores atendidos no ano de 2017 e discutirá temáticas referentes a atividade, perspectivas para atuação em 2018, e será também uma oportunidade de integração entre o público atendido nos municípios do projeto.

Durante a programação, haverá palestras com consultores do Sebrae e apresentação das ações do Projeto Piscicultura do Sebrae e da Sala do Empreendedor de Matinha. Logo após, o espaço será aberto para os depoimentos dos piscicultores e apoiadores do projeto, finalizando com um almoço servido aos convidados.

Folha de SJB

Governo do Estado inicia construção de canais do Diques da Produção em Penalva e Santa Rita

Assinatura de ordem de serviço em Santa Rita

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), iniciou, nesta sexta-feira (17), as obras dos canais do Programa Diques da Produção nos municípios de Penalva e Santa Rita. As ordens de serviço foram assinadas pelo secretário de Estado Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, e prefeitos municipais.

A ação tem como objetivo combater a salinização dos campos naturais inundáveis da Baixada Maranhense e implantar grandes canais que permitirão armazenar água doce, ação necessária para o desenvolvimento de projetos nas áreas da piscicultura, agricultura e pecuária. Neto Evangelista afirmou que as obras de construção deses diques estão entre as mais importantes ações do Governo do Estado na Baixada Maranhense. “A meta é transformar a realidade atual da região com produção, crescimento econômico e inclusão socioprodutiva”.

O secretário enfatizou que o propósito é reduzir os índices de insegurança alimentar e de pobreza na região e promover a geração de trabalho, emprego e renda nas comunidades contempladas pelo projeto. O líder comunitário José de Ribamar disse que a efetivação dos diques em Penalva é um sonho realizado. “Estava ansioso para ver essa máquina cavando os campos e começar a aparecer as valas, era um sonho essa obra sair do papel, agora, vamos ter peixes o ano inteiro, podermos plantar juçara e banana pra nossa alimentação e para vender, graças a esse programa. Estou realmente muito feliz”.

O prefeito de Penalva, Ronildo Campos, disse que as obras dos diques vão mudar a realidade das pessoas que dependem da pesca. “Esse programa é esperado há muito tempo pela Baixada Maranhense; vai proporcionar dignidade para essas comunidades, garantir a reserva de água e aumentar a produção, estimulando as pessoas que vivem da pesca a acreditarem na sua capacidade de trabalho e ajudar a economia do Maranhão”.

Diques da Produção

O Programa contemplará, inicialmente, intervenções em 15 municípios da Baixada Maranhense. Será estendido, no próximo ano, a novos municípios, entre os quais Matinha, Pinheiro, Cedral, São João Batista, Cajari, Conceição do Lago Açu, Guimarães, Monção, Alcântara, Apicum-Açu, Penalva, Bacuri, São Bento, Viana, Igarapé do Meio, São Vicente de Férrer, Cururupu e Bequimão. Serão construídas duas modalidades de retenção da água doce: canais e barragens. Os diques garantem água para usada à irrigação e impedem a entrada de água salgada nos igarapés, protegendo os mananciais de água doce das regiões e outros ecossistemas. O armazenamento de água, também, facilita a navegação interligando pequenas propriedades.

Também consta como um dos pilares do Programa Diques da Produção a oferta de Assistência Técnica e Extensão Rural, para implantação de projetos de geração de renda à população das comunidades beneficiadas pela ação. Municípios contemplados: Mirinzal, Peri-mirim, Palmeirândia, Anajatuba, Bacurituba, Pinheiro, Viana, Penalva, São João Batista, São Vicente de Ferre, Santa Rita, Olinda Nova, Cajapió, Bequimão e Arari.

Assinatura da ordem de serviço em Penalva

Folha de SJB

Prefeitos de Olinda, Matinha, São João Batista e Penalva conseguem recursos da Funasa para melhoria sanitárias de domicílios

Prefeitos conseguiram recursos para seus municípios

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) divulgou o resultado da seleção de propostas para o Programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD), que prevê financiamento em ações de saneamento nos municípios brasileiros, do Programa de Sistemas de Abastecimento de Água e também do Programa de Melhorias Habitacionais.

O Maranhão foi um dos Estados com maior contemplação de projetos, sendo selecionadas ações em quase 100 cidades. Entre os municípios da Baixada Maranhense, estão as cidades administradas pelos prefeitos Costinha (Olinda Nova do Maranhão), Linielda de Eldo (Matinha), João Dominici (São João Batista) e Ronildo Campos (Penalva).

A dotação de recursos varia de município para município, dependendo da magnitude do projeto e da disponibilidade orçamentária. Com o programa, a expectativa é contemplar as famílias com condições dignas de saneamento; o indicativo abrange o esforço do presidente Michel Temer em dar celeridade aos avanços já alcançados no setor, viabilizando melhorias tanto às comunidades interioranas quanto aquelas das regiões metropolitanas.

Além da portaria relacionada ao MSD, a Funasa também divulgou o resultado das propostas elegíveis do Programa de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), no qual ações em vários municípios do Maranhão foram selecionadas. Através do programa, áreas rurais e comunidades tradicionais terão apoio em obras primordiais para o atendimento pleno do abastecimento, reduzindo as perdas e melhorando a qualidade da água.

O alerta agora é para que os prefeitos cumpram com as exigências indicadas e alimentem o sistema de convênios da União com a documentação necessária para garantir o financiamento. Os documentos técnicos exigidos atendem a todo o protocolo de transparência disposto pela União na concessão de recursos públicos.  A Funasa publicou no último dia 16 as portarias relacionadas ao MSD, MHCDC e os Sistemas de Abastecimento de Água, são portarias que têm um prazo que os prefeitos devem cadastrar no Sincov, são sete dias úteis a partir da data da publicação.

Folha de SJB

Mutirão do Glaucoma atende, a partir de hoje, as cidades de Matinha, Olinda, Cajapió e São João Batista

Dezoito municípios das regionais de saúde de Viana, Caxias e Pedreiras recebem nesta semana o Mutirão do Glaucoma, promovido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Principal estratégia de combate à doença, responsável por 10% dos casos de cegueira, a ação oferece consulta, exames, distribuição de medicação gratuita, caso necessário, e encaminhamento para tratamento.

Nesta sexta (17), o atendimento tem início, no período da manhã, nas cidades de Igarapé Grande, Coelho Neto e Cajari. No início da tarde, o atendimento do Mutirão do Glaucoma será em Trizidela do Vale, Aldeias Altas e Matinha. Em Caxias, o atendimento do Mutirão do Glaucoma será realizado, neste sábado (18), no Hospital Macrorregional de Caxias, equipamento da rede de atendimento da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Na região, os pacientes dos municípios de Lago dos Rodrigues, Olinda Nova do Maranhão, Pedreiras e Cajapió serão avaliados durante ação do mutirão. Nos dias seguintes, as cidades de Cajapió e São João Batista também receberão o mutirão. O objetivo é realizar o diagnóstico precoce do glaucoma, ocasionado pelo dano no nervo óptico devido ao aumento da pressão nos olhos e cujo grupo de risco são pessoas acima de 40 anos. Se não tratado, a doença leva ao dano permanente do disco óptico da retina, que pode progredir para cegueira.

Os primeiros atendimentos aconteceram nesta quinta-feira em Buriti, Duque Bacelar e Afonso Cunha. Para ser atendido, o paciente precisa apresentar cópia de documento de identidade, cartão do SUS e comprovante de endereço. Além da avaliação médica e realização de exames para detecção do glaucoma ou outra patologia ocular, os pacientes tem acesso gratuito a palestras explicativas, colírios e orientação sobre o uso correto da medicação.

Mutirão do Glaucoma 
Sexta (17) – Manhã
Igarapé Grande – Escola Chagas Costa;
Coelho Neto – Centro de Imagem e Diagnóstico;
Cajari – Escola José Anchieta;

Sexta (17) – Tarde
Trizidela do Vale – Auditório Municipal Dr. Kleber Carvalho Branco;
Aldeias Altas – Hospital Municipal de Aldeias Altas;
Matinha – Hospital PSF;

Sábado (18) – Manhã
Lago dos Rodrigues – Centro de saúde Pedro Paulo Cortez;
Caxias     – manhã e tarde – Hospital Macrorregional;
Olinda Nova do Maranhão – CAPS;

Sábado (18) – Tarde
Pedreiras – Centro de saúde do Goiabal;
Cajapió – Unidade Básica de Saúde da Sede;

Domingo (19) – Manhã
Bernardo do Mearim – Hospital Bernardo do Mearim);
São João do Sóter – Hospital Municipal Clodomir Rocha
São João Batista – Posto de Saúde da Sede;

Domingo (19) – Tarde
Palmeirândia – Secretaria Municipal de Saúde – UBS São Carlos.

Um olhar sobre a Baixada Maranhense em livro…

Organizado pelo escritor Flávio Braga e com textos assinados por 32 coautores, naturais ou vinculados afetivamente à região da Baixada Maranhense, será lançado hoje, às 18h, na sede da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB – Calhau), o livro “Ecos da Baixada: coletânea de artigos e crônicas sobre a Baixada Maranhense”.

Na obra, estão inclusas duas crônicas assinadas pelo ex-presidente da República e membro da Academia Brasileira de Letras, José Sarney, sendo uma “Pinheiro” e a outra, “São Bento”. A coletânea inaugura o catálogo de publicações do selo editorial “Edições FMDB”, projeto literário concebido pelo Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação na capital e nos municípios da Baixada Maranhense e do Litoral Ocidental Maranhense.

A publicação congrega uma plêiade de escritores da Baixada. Alguns incursionaram recentemente pela literatura e outros são veteranos, amantes de sua região de origem que, a respeito da riqueza natural, da diversidade multifacetada de mar, rios, lagos, terra, campos, flora e fauna, e de ostentar uma rica cultura (inclusive com um sotaque peculiar), continua amargando o esquecimento e um desenvolvimento espasmódico que alcança, só precariamente, a sua gente laboriosa, segundo Flávio Braga, um dos cronistas e organizador da obra.

Flávio Braga assina a crônica “Ecos da Baixada”, que intitula o livro. “A Baixada, apesar de ser uma região potencialmente rica, é desassistida pelo poder público. Logo, estamos usando a literatura como forma de chamar atenção das autoridades para as carências da região, sobretudo em relação à estiagem anual, que submete a população rural a um tormento e isso poderia ser resolvido com pequenas ações das autoridades, no sentido de represar água doce que chega com a chuva escoa para o mar por meio dos igarapés, deixando a região estorricada, pior do que o sertão nordestino”, destacou Flávio Braga.

Conforme Braga, ler o livro é fazer uma impressionante viagem pela Baixada, percorrendo os seus encantos naturais, lendas, valores, saberes, tradições, costumes, gastronomia, e também as nostalgias, prantos, sonhos, reflexões e reminiscências dos cronistas e articulistas. “O eco é um som que reverbera, mesmo depois de haver cessado a sua fonte originária. Ele ricocheteia e se dissemina, reproduzindo a palavra várias vezes, para que seja ouvida e consiga despertar, em seus ouvintes passivos e alheios, a atenção necessária. Os atuais ecos da Baixada se confundem com os dos ancestrais, retumbando pelos rios, igarapés, enseadas, campos, tesos, lagos, comunidades rurais e pela baía de São Marcos”, diz Flávio Braga.

O Fórum em Defesa da Baixada Maranhense tem a missão institucional de ser um canal de interlocução com as diversas esferas do poder público para discussão, reivindicação, proposição e superação das necessidades históricas da Baixada Maranhense, sobretudo as demandas relacionadas às áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, meio ambiente, ecoturismo, desenvolvimento sustentável, segurança alimentar, combate à pobreza, transporte e mobilidade, agricultura familiar, arranjos produtivos locais e habitação popular. Fonte: EMA.A

Folha de SJB

Neurocirurgia reverte quadro de paciente que estava tetraplégico na Baixada Maranhense

Imagem da cirurgia

A equipe de Alta Complexidade em Neurocirurgia do Hospital Macrorregional de Pinheiro (Dr Jackson Lago) realizou seu primeiro procedimento, esta semana, em um paciente, vítima de fratura de coluna cervical, que estava tetraplégico. A cirurgia foi comandada pelo competente neurocirurgião, Dr. Benedito Sabake Tomé Júnior, com sucesso e reversão do quadro. Um salto de qualidade e avanço na medicina da Baixada Maranhense.

O blog parabeniza a equipe pela delicada cirurgia e competência que resultou em benefícios à saúde do paciente que se encontrava tetraplégico e teve avanço no seu quadro de saúde. Enfim, a Baixada Maranhense, graças aos esforços do governador Flávio Dino (PCdoB), estruturou a equipe de Alta Complexidade em Neurocirurgia para atuar nessa área.

Desde que foi inaugurado em 2015, o Hospital Dr. Jackson Lago, localizado no município de Pinheiro, beneficia mais de 600 mil pessoas.  A  unidade de saúde dispõe também de atendimento médico-hospitalar em cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia e ginecologia. O hospital também está à disposição dos casos mais graves e recebe pacientes de média e alta complexidade da região.

O Hospital Dr. Jackson Lago oferece aos pacientes da região da Baixada Maranhense maior comodidade, conforto e praticidade, sem precisar fazer grandes deslocamentos até a capital.

Municípios beneficiados com o Hospital Dr. Jackson Lago

Região de Pinheiro: Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Cedral, Central do Maranhão, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Pedro do Rosário, Peri-Mirim, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão,Presidente Sarney, Santa Helena, Serrano do Maranhão,Turiaçu, Turilândia.

Região de Zé Doca: Amapá do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Candido Mendes, Carutapera, Centro Novo, Godofredo Viana, Governador Nunes Freire, Junco do Maranhão, Luis Domingues, Maracaçumé, Maranhãozinho, Presidente Médice, Centro do Guilherme. Fonte: Blog da Silvia Tereza.

Folha de SJB

Maior obra literária da Baixada Maranhense será lançada na próxima terça em São Luis

Na próxima terça-feira (14/11) ocorrerá o lançamento da obra intitulada “Ecos da Baixada: coletânea de artigos e crônicas sobre a Baixada Maranhense”. O evento será realizado na sede da AABB (Calhau), a partir das 18 horas.

O livro foi organizado pelo escritor Flávio Braga e os textos são assinados por 32 coautores, naturais ou vinculados afetivamente à Baixada Maranhense, inclusive um artigo do titular deste blog, falando sobre o cenário da Juventude da Baixada Maranhense.

A mencionada coletânea inaugura o catálogo de publicações do selo editorial “edições FMDB”, projeto literário concebido pelo Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação na Capital e nos municípios da Baixada Maranhense e do Litoral Ocidental Maranhense.

A publicação congrega uma plêiade de escritores baixadeiros, uns noviços e outros já consagrados no mundo das letras, amantes de sua região de origem, que, a despeito da riqueza natural, da diversidade multifacetada de mar, rios, lagos, terra, campos, flora e fauna, de ostentar uma riquíssima cultura – até um sotaque peculiar, um léxico de palavras únicas – continua amargando o esquecimento e um desenvolvimento espasmódico que alcança, só precariamente, a sua gente laboriosa.

Ler o livro é fazer uma impressionante viagem pela Baixada, percorrendo os seus encantos naturais, lendas, valores, saberes, tradições, costumes, gastronomia… e as nostalgias, prantos, sonhos, reflexões e reminiscências dos cronistas e articulistas.

Esteja presente e seja testemunha do nascimento de uma obra que o ajudará a melhor conhecer a intimidade e bem compreender os encantos da nossa Região ecológica.

Folha de SJB

Repasses para S. V. Ferrer, S. J. Batista e Matinha caem em outubro, vejam os valores do mês para Penalva, Olinda e Cajapió

O blog divulga agora quantos milhões as prefeituras das cidades de Olinda Nova do Maranhão, Cajapió, São Vicente Ferrer, Matinha, Penalva e São João Batista receberam no mês de outubro, do Governo Federal. Os repasses, que foram divulgados sem os descontos como pagamento de multas e débitos da prefeitura e fazem parte de um levantamento junto aos demonstrativos do Banco do Brasil.

A cidade de Penalva recebeu mais de 4 milhões de reais no mês passado. Administrada pelo prefeito Ronildo Campos, os repasses à prefeitura foram de exatamente 4.068.760,39 de reais. De acordo com as informações, a cidade de Olinda Nova do Maranhão, comandada pelo prefeito reeleito Costinha, recebeu até o dia 31 de outubro, 2.008.925,82 de reais.

Administrada pelo prefeito Dr. Marcone, a cidade de Cajapió recebeu 1.469.372,42 reais no mês passado. Para este ano, foi um dos piores valores já recebidos pela Prefeitura de Cajapió. Se comparado os valores do mês de outubro com os repasses para São Vicente e São João Batista, os recursos que caírem em Olinda Nova são semelhantes aos que essas duas prefeituras receberam, embora com números de habitantes superiores.

O município de São Vicente Ferrer recebeu 2.310.145,60 de reais. A cidade é administrada pela prefeita Conceição Castro e apesar de ter constantes bloqueios, o município vem recebendo valores acima de 2 milhões de reais, no mês passado metade desse valor foi bloqueado. Segundo os demonstrativos do Banco do Brasil, São João Batista recebeu 2.644.560,52 reais, comandada pelo prefeito João Dominici.

Já na cidade de Matinha, administrada pela prefeita Linielda de Eldo, o montante recebido foi de  2.723.753,24 reais. Das cidades que o blog posta informações, o município de Penalva foi o que mais recebeu dinheiro. O blog informa novamente que os dados são dos demonstrativos do Banco do Brasil, em conjunto com o Portal da Transparência. O Fundeb e o Fundo de Participação dos Municípios foram os fundos que mais caíram dinheiro para todas estas prefeituras, bem como as demais do Maranhão.

Folha de SJB

Jovem do povoado Arrebenta é destaque no Festival de Futebol Latino-Americano de Rua, disputado na Argentina

A jovem Joana França, do povoado Arrebenta, zona rural de São João Batista, conquistou o terceiro lugar no Festival Latino-americano de Futebol de Rua, que está sendo realizado na Argentina. Além dela, a delegação do Brasil, organizada pelo Instituto Formação, inclui seis pessoas, entre elas, 4 jovens e 2 profissionais do instituto que embarcam agora a tarde.

O festival acontece entre os dias 02 e 06 de novembro na Argentina. Foram 23 equipes de 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela. Do Brasil, a delegação é coordenada pelo Instituto Formação e Joana França é uma das representantes na competição educativa.

A jovem, que participa do Fórum da Juventude de São João Batista, desembarcou na semana passada na Argentina e finaliza hoje sua atuação representando a Baixada Maranhense, e termina sua participação com grande destaque, ajudando a equipe do Maranhão a ficar em primeiro lugar na competição disputada naquele país.

Os jogadores maranhenses fizeram história. Natanael Vidal, da UEB Rosália Freire, conquistou o primeiro lugar do Festival. Danilo dos Santos da UEB Artur Azevedo, do bairro de Pedrinhas, ficou com a segunda colocação. Os demais jogadores, Joana França da cidade de São João Batista conseguiu a terceira colocação e Rayane Xavier, do Bairro do Gapara, fechou a participação maranhense no Festival em quinto lugar.

Folha de SJB

Agora lascou: Ministério da Saúde suspende repasses para São João Batista e São Vicente Ferrer

Ministro da Saúde

O Ministério da Saúde suspendeu a transferência de recursos financeiros para 36 municípios maranhenses com irregularidades no cadastro de serviços de vigilância sanitária no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e à informação da produção de vigilância sanitária no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS).

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, dia 1º. Ao todo, 771 municípios do Brasil tiveram suspensos recursos referentes ao Componente de Vigilância Sanitária e ao Bloco de Vigilância em Saúde. No Maranhão, 36 cidades não receberão os recursos, dentre elas, São João Batista, São Vicente Ferrer, Alcântara, Chapadinha, Presidente Vargas, Peri Mirim e São Bernardo.

Os recursos suspensos são referentes aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro deste ano. As irregularidades foram constatadas em monitoramento realizado no dia 18 de agosto, que levou em consideração municípios sem cadastro ou considerados “inconsistidos” pelo Serviço Especializado de Vigilância Sanitária do SCNES e em situação irregular de fevereiro a junho de 2017 a respeito das informações sobre vigilância sanitária.

Veja a lista completa de municípios maranhenses que tiveram recursos suspensos:

Alcântara
Anapurus
Boa Vista do Gurupi
Brejo
Buriti
Cândido Mendes
Carutapera
Centro do Guilherme
Centro Novo do Maranhão
Chapadinha
Colinas
Graça Aranha
Magalhães de Almeida
Maranhãozinho
Mata Roma
Milagres do Maranhão
Monção
Nova Olinda do Maranhão
Palmeirândia
Peri Mirim
Pio XII
Porto Franco
Presidente Vargas
Santana do Maranhão
Santo Amaro do Maranhão
São Benedito do Rio Preto
São Bernardo
São Domingos do Azeitão
São Félix de Balsas
São João Batista
São João do Carú
São Luís Gonzaga do Maranhão
São Vicente Ferrer
Timbiras
Tuntum
Vila Nova dos Martírios

Folha de SJB

Obras na Estrada do Peixe beneficiam piscicultores do povoado Itans e incentivam aumento da produção em Matinha

Obras continuam na Estrada do Peixe. (Foto: Divulgação)A atividade pesqueira mudou a vida de centenas de famílias do povoado Itans, que fica a 16 quilômetros da cidade de Matinha, na região dos lagos, na Baixada Maranhense. Antes da piscicultura despontar como atividade rentável, a agricultura era a única base da produção nessa localidade. Hoje, o povoado produz 1,7 mil toneladas de peixe rendendo mais de R$ 4 milhões, anualmente. A construção de uma fábrica de gelo é outra ação do Governo do Estado na região.

A comercialização da produção pesqueira de Itans é feita pela Estrada do Peixe, que está em construção e será toda asfaltada pelo Governo do Estado. É a primeira vez que essa rodovia recebe pavimentação. Depois de concluída, facilitará o escoamento incentivando o aumento produção. A previsão de entrega da nova estrada é em dezembro deste ano. Cerca de 50% dos serviços estão concluídos. Na etapa atual, prossegue a pavimentação asfáltica do trecho Matinha-Itans. A realização do trabalho atende demanda das 74 comunidades pesqueiras e de moradores de Itans e de mais 13 povoados. No total, são mais de sete mil pessoas beneficiadas com a obra.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, disse que a estrada, em plenas condições de uso, significará mais condições de desenvolvimento econômico e de mobilidade à população, proporcionando trabalho, renda e cidadania para milhares de pessoas. “Mais um pioneirismo do governador Flávio Dino, com a construção desta via que nunca recebeu pavimentação. Essa comunidade, agora, vai sair do isolamento e crescer”.

A criação de peixes fez o produtor Rui Ferreira, 53 anos, voltar ao povoado. Hoje, ele e toda a família está unida por essa atividade. “Sou de Itans, mas saí por necessidade e voltar valeu muito a pena. Aqui estou perto da natureza, da minha família e ganho muito melhor”, afirma. A produção da família dele é de cerca de 60 toneladas, com lucro médio de R$ 140 mil anual. “Com a estrada asfaltada vamos ter muito mais condições”, enfatiza.

O asfalto vai acabar com problemas históricos naquela área, a exemplo dos ocorridos no período chuvoso, quando a via, que é toda de piçarra, alagava. O cenário era de veículos presos e os produtores prejudicados com a impossibilidade de trafegar. A Estrada do Peixe liga o povoado Itans à cidade de Matinha e com a obra vai garantir ainda melhorias no transporte da população.

Folha de SJB

São João Batista relembra os 52 anos da maior tragédia marítima do Maranhão, vejam depoimentos

Porto da Raposa

O município de São João Batista relembra, hoje dia 27 de outubro, um dos momentos que marcou a história. Hoje relembramos o naufrágio da Lancha “Proteção de São José”, na Baia de São Marcos, Litoral Maranhense. Por isso é feriado municipal. Reproduzimos um texto escrito pelo professor Batista Azevedo, que relembra momentos importantes da maior tragédia marítima do estado.

‘O dia era 27 de outubro. O ano era 1965. Uma terça-feira. Naquela tarde-noite muitos eram os passageiros que se dividiram nas três lanchas que estavam ancoradas no Porto de Raposa. Naquela época o Porto de Raposa era um grande escoadouro de mercadorias e um dos mais movimentados da região, pois por ali transitavam muitos dos comerciantes dos municípios de São João Batista, São Vicente de Férrer, Matinha, Cajapió ou mesmo quem estivesse por ali só de passagem e que desejassem chegar até a capital do estado, São Luís, por via marítima.

Naquela terça-feira três lanchas estavam presas aos seus ancoradouros: Fátima, Maria do Rosário e a Lancha Proteção de São José. Todas estavam com suas lotações completas, fato que era comum naqueles tempos. Quase sempre excediam suas capacidades, pois era intensa a movimentação de cargas e passageiros. Ao zarparem do Porto de Raposa, juntas, seguiram com destino à capital do estado. O enfrentamento do mar aberto era uma tarefa para mestres experientes. A escuridão da noite punha à prova a coragem de quem sabia e de quem nem tinha a ideia do quanto era perigoso aquela travessia.

Mesmo assim, entre grunhidos, cacarejos, vozerios e o ensurdecedor barulhos dos motores, a viagem seguia. Até que de repente, não mais que de repente, na altura da localidade Tauá Redondo, já próximo do Porto de Itaqui, em plena baia de São Marcos, a tragédia. A lancha Proteção de São José chocou-se com uma croa, que na linguagem dos embarcadiços era tão somente arrecifes de pedras. Em questão de minutos a lancha partiu-se, proporcionado a maior tragédia marítima, até hoje, ocorrida no Estado do Maranhão. Mais de uma centena de mortos entre homens,  mulheres e crianças. Poucos foram os sobreviventes. Fora um dia de luto estadual.

Pedinho Duarte, um dos sobreviventes

Alguns poucos sobreviventes, ainda vivos, estão a lembrar do maior naufrágio da nossa história. Pedrinho Duarte e sua esposa Dona Marinete, que inclusive foi a única mulher a se salvar, perderam a sua primeira filha, que nem tinha ainda dois meses de vida. Entretanto salvaram-se perdidos um do outro. Pedro de Geraldo e Sandáia (já falecidos), Batista de Pacherá e Quidinho, também, são alguns dos que tiveram a sorte do salvamento.

E assim, naquele fatídico fim de noite de terça-feira, de 27 de outubro de 1965, São João Batista chorou seus mortos. Desde então se reverencia a memória daqueles que sucumbiram nas águas da baia de São Marcos, na maior tragédia das embarcações. E já se vão 46 anos.Entre os mortos, uns mais, outros menos conhecidos. Aragão, Nicanor Gaspar, Zulmira, Nenén Lisboa, Vavá, estavam entre os mais conhecidos. Na legislatura de 1989 – 1992, por iniciativa do então vereador Zezi Serra, foi sancionada a Lei Municipal que tornou o dia 27 de outubro, dia do naufrágio da lancha Proteção de São José, como feriado municipal. Texto: Batista Azevedo. Mais informações sobre o caso AQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUI e AQUI.

Polícia prende homem acusar de estuprar e engravidar enteada de 13 anos em Penalva

Acusado / Foto: Polícia Civil de Penalva

Em Penalva, a aproximadamente 255 Km de São Luís, a Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (25) José Ribamar Mendes, suspeito de estuprar e engravidar a própria enteada, de 13 anos de idade. De acordo com o delegado da cidade, Leonardo de Carvalho, “Zé Penalva”, como era conhecido, foi denunciado pela mãe da menina após a descoberta dos atos de abuso.

Após inquérito policial a própria menina revelou os abusos do padrasto. Ela informou ainda que o homem a forçou a manter relações sexuais com ele mesmo após o nascimento da criança. Com as informações o delegado e os investigadores Kleusson Costa e Merval Azevedo pediram a prisão preventiva dele, que agora está na Delegacia de Penalva à disposição da justiça.

Folha de SJB

Diques de Produção serão construídos em Matinha, S. J. Batista, Olinda, Penalva, São Vicente e outros municípios da Baixada

Mais um antigo sonho dos maranhenses que moram na região da Baixada está prestes a se tornar realidade. Com entrega marcada para o próximo sábado (28), a primeira obra do programa Diques da Produção, do Governo do Maranhão, vai beneficiar mais de 70 famílias dos povoados Porto dos Nascimentos e Estiva dos Mafra. A entrega será realizada pelo governador Flávio Dino, que também visita obras do programa no município de Palmerândia.

Construído por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), o canal feito em Mirinzal tem capacidade de armazenamento de 29 milhões de litros d’água doce, e servirá como reduto para produtividade da agricultura, pecuária local e psicultura. O canal terá extensão de 1.200 metros e, como os demais construídos pelo programa, ficará submerso no período das chuvas, que duram em média seis meses na região da Baixada. Com a estiagem, observada nos seis meses seguintes, as construções do Diques da Produção terão capacidade de reter a água, onde irão se concentrar água e os peixes que habitavam a região alagada do entorno.

Os diques impedem que a água salgada avance sobre os campos que alagam durante as chuvas. Ou seja, haverá condições de produzir o ano inteiro. Além de Mirinzal, o governador Flávio Dino visita as construções de canais em Palmerândia. Há obras já em execução também em Peri-Mirim e Anajatuba. No total, 35 municípios da Baixada serão contemplados, entre eles Matinha, Pinheiro, Cedral, São João Batista, Cajari, Conceição do Lago Açu, Guimarães, Monção, Alcântara, Apicum-Açu, Penalva, Bacuri, São Bento, Viana, Igarapé do Meio, São Vicente de Férrer, Cururupu, Bequimão, entre outros.

De acordo com o secretário da Sedes, Neto Evangelista, as intervenções do Governo do Maranhão são uma das ações mais importantes já desenvolvidas na região para resolver o problema de salinização (quando a água salgada invade a água doce) dos campos inundáveis e promover o desenvolvimento socioeconômico local. “O programa visa à transformação da realidade atual da Baixada Maranhense, tendo o caminho da produção, do crescimento econômico e da inclusão socioprodutiva como fundamental nesse processo. Além disso, a ação tem ainda como propósito reduzir os índices de insegurança alimentar e de pobreza na região e promover a geração de trabalho, emprego e renda nas comunidades contempladas pelo projeto”, enfatiza o secretário.

Diques da Produção

O programa constrói duas modalidades de obras para retenção da água doce: canais e barragens. O primeiro é usado para armazenamento de água; já as barragens irão impedir a entrada de água salgada nos igarapés, e, com isso, proteger os mananciais de água doce das regiões e outros ecossistemas. Além da função de armazenamento de água, os canais também poderão ser utilizados como hidrovia, interligando as pequenas propriedades.

Além disso, um dos pilares do Programa Diques da Produção é a oferta de Assistência Técnica e Extensão Rural para implantação de projetos de geração de renda à população das comunidades beneficiadas pela ação.

Folha de SJB