Em menos de 20 dias, delegacia de Matinha é invadida novamente e quatro motos são levadas pelos bandidos

Ao menos quatro motocicletas foram furtadas neste fim de semana do pátio da Delegacia de Polícia Civil da cidade de Matinha, na Baixada Maranhense. O prédio fica sem vigia na maior parte do tempo, o que possibilita a entrada dos bandidos. Em novembro, o prédio também foi arrombado.

Delegacia de Matinha

De acordo com as informações chegadas ao blog, dois criminosos conseguiram invadir a delegacia e furtar quatro motos que estavam no pátio da instituição de responsabilidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão.

A delegacia está há anos sem vigias, policiais, escrivãs e investigadores em regime de plantão, quando as delegacias ficam praticamente abandonadas nas cidades da Baixada Maranhense. Este é o segundo furto em menos de um mês. No fim de novembro, os criminosos também levaram veículos do pátio da delegacia (reveja AQUI).

Sem investimentos

A falta de investimentos na área de Segurança Pública por parte do governo de Carlos Brandão prejudicou todos os municípios da Baixada Maranhense. Em outubro, os delegados decidiram que as ocorrências depois das 18 horas têm que ser registradas em São Luís e a associação que representa os profissionais alega a situação está insustentável.

Para piorar, o Projeto de Lei Orçamentária de 2024 enviado à Assembleia Legislativa, o orçamento da Polícia Civil foi reduzido de R$ 46,5 milhões para R$ 39,5 milhões. Enquanto isso, outras instituições, como o Corpo de Bombeiros e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran),tiveram aumentos substanciais.

Essa redução drástica do orçamento da Polícia Civil ocorre em um momento em que a instituição já enfrenta desafios significativos devido à crise na segurança pública. Profissionais da Polícia Civiltêm expressado insatisfação com salários baixos, falta de pessoal e condições de trabalho precárias.O corte de recursos em uma instituição que desempenha um papel crucial na investigação de crimes e no atendimento nas delegacias levanta sérias questões sobre as prioridades do governo.

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