Em sessão do Tribunal do Júri da comarca de São João Batista, realizada nesta quarta-feira (3), foi condenado a 23 anos e sete meses de reclusão em regime fechado o réu Lucas Silva Alves pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilita a defesa).
A promotora de justiça Natália Macedo Luna Tavares atuou na acusação, representando o Ministério Público. O júri foi presidido pelo juiz Moisés de Sá Costa. Lucas, de acordo com as informações da polícia, foi preso no dia 5 de junho do ano passado (reveja AQUI).
O crime
Em 30 de maio de 2021, o réu, conhecido como “Luquinhas” ou “Videl”, matou José Metério Costa (conhecido como “Zico”), de 77 anos, a golpes de facão, no povoado Vertente, na zona rural de São João Batista. Reveja AQUI.
O condenado residia em outro estado brasileiro quando soube do assassinato de seu primo, conhecido como Adriano. Ele foi a São João Batista, cidade natal dos suspeitos da morte de seu primo, incluindo José Metério. A vítima estava sentada de costas à varanda da residência dela, a golpeou com um facão nas costas e a apunhalou na região da clavícula.
Também aplicou golpes na costela, atingindo mãos e cabeça da vítima. Zico teria perdido a consciência, dando impressão de que já estava sem vida. Luquinhas arrastou o corpo da vítima ao meio da estrada que corta o povoado, desferiu dois chutes na cabeça da vítima e fugiu. Moradores do povoado prestaram socorro à vítima, encaminhando-a a um hospital local, mas ela foi a óbito.
Justiça feita, no mínimo deveria ser 100 anos em regime fechado, embora que a legislação brasileira não permite, e se o mesmo não se arrepender perante Deus ele vai está condenado eternamente, assim também de quem tirou ou mandou tirar a vida do primeiro dele. O único a condenar ou tirar a vida de um ser humano é Deus, já que não somos donos das nossas próprias vidas