Pesquisa aumenta produção do ‘bagrinho’ para os pescadores de Itans, na Baixada Maranhense

Aproveitar as potencialidades dos pescadores da região da Baixada Maranhense para gerar mais renda às famílias ribeirinhas. Essa é a estratégia do Governo do Estado, que está sendo colocada em prática, em parceria com o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Projeto Bagrinho.

O projeto, implantado em novembro do ano passado, está em sua fase inicial. O objetivo é aumentar a produção do peixe muito pescado na região. Foi idealizado pelos professores Luiz Rocha, da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp-MA); e Weverson Almagro, do curso de Aquicultura do IFMA Maracanã.

A iniciativa está obtendo resultados expressivos, com a criação e engorda de peixes em cativeiro. “Essas etapas são importantes para que possamos coletar dados e para que a gente possa trazer a orientação para os agricultores familiares e piscicultores da baixada”, explica o professor Weverson Almagro.

O Projeto Bagrinho é realizado no campus do IFMA Maracanã. Começou com a preocupação em ampliar a produção do peixe como instrumento de geração de renda ao pescador e pescadora local. É gerenciado por professores e estudantes do Curso de Aquicultura. Com o apoio da UFMA de Pinheiro, por meio da professora do curso de Engenharia de Pesca, Yllana Marinho, o peixe está conseguindo a reprodução de forma sustentável na Baixada Maranhense.

A iniciativa visa a aproximação dos produtores locais, com a previsão de integração com a Associação dos Piscicultores do Povoado de Itans, no município Matinha.  “A perspectiva é que, a partir do aumento da produção dos piscicultores da região, possamos comercializar, de forma satisfatória, o bagrinho”, afirmou o pesquisador da Agerp, Luiz Rocha.

“A partir dessa etapa, poderemos desenvolver uma cadeia produtiva da pesca que garanta o abastecimento para os mercados e a renda para os pescadores”, acrescentou.

Bagrinho

Famoso por ser presente em abundancia na região da Baixada Maranhense, o bagrinho tem o nome cientifico de Trachelyopterus galeatus e tornou-se um dos favoritos de pescadores e consumidores no período da Semana Santa. Em alguns locais obtém grande valorização, sendo comercializado até 30 reais o quilo nos festejos.


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