Professores de São João Batista aderem a paralisação nacional

Os professores e alunos da Rede Estadual de Ensino de São João Batista aderiram hoje cedo à greve de três dias convocada pela Confederação Nacional dos Educadores (CNTE). A paralisação começou hoje cedo em duas praças da sede da cidade e terminou com uma passeata em frente à Praça da Matriz, com palavras de ordem e discurso acalorados em busca de seus direitos. Nos próximos três dias não haverá aula para a Rede Estadual, atendendo uma demanda da CNTE.

A paralisação nacional se iniciou nesta terça-feira e deve seguir até a quinta. O movimento conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) e com o diretório local, que orientou as escolas a fechar as portas durante este período e convidou professores, pais, alunos e comunidade escolar a participarem de atividades coordenada pelo núcleo.

Os professores exigem o reajuste salarial de 18,24% para que se atinja o Piso Nacional do Magistério. A reivindicação também busca plano de saúde compatível com a renda dos municipários, maior investimento nas escolas da rede pública e o cumprimento das horas destinadas à realização de reuniões pedagógicas dentro da carga horária do professor e integra a mobilização nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O presidente da CNTE, Roberto Leão, explica a importância de os trabalhadores em educação fazerem o que for necessário para que seus direitos sejam cumpridos: “Só com a luta forte, decidida e determinada conseguiremos reverter situações tão difíceis como essa que estamos vivendo neste momento. A greve nacional da educação apresenta-se como contraponto da comunidade escolar, em especial dos sindicatos de trabalhadores da educação, sobre esses temas de grande prejuízo para a sociedade e para a escola pública, gratuita, universal, laica, “civil”, democrática e de qualidade socialmente referenciada. Vamos ocupar praças, ruas, avenidas, fazendo atos, aulas públicas, conferências gerais com a população, para defender a escola pública brasileira que atravessa um momento difícil” enfatiza Leão.

Folha de SJB

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *