Está preste a iniciar intensa temporada de caça a medir e identificar as intenções dos eleitores de São João Batista. É que todos os pré-candidatos a prefeitura, e os principais partidos que fazem oposição aos candidatos da Prefeitura e do Governo do Estado contrataram diferentes institutos para avaliar a performance do seu grupo.
Os institutos contratados, começam a entrevista os eleitores pra vê a intenção e preferência dos candidatos a prefeito e a vereadores para serem seu representante no governo municipal. A pesquisa revelam quem naquele momento são os candidatos que tenham a preferência dos eleitores.
Cada grupo contrata sua empresa para avaliar a intenção de voto dos eleitores em relação ao seu grupo e os outros grupos que estão na disputa da eleição de 2012. As pesquisa também avaliar como está o governo atual.
Adaptado: blog do Luís Cardoso.
As eleições municipais são importantes para quem?
O eleitor — essa “caça” valorizada durante o período de campanha — perde todo seu valor depois de ter “cumprido com o seu dever” na urna, ou seja, quando é transferido para a condição pós-abate. Nem a carcaça encontra mercado porque ninguém precisa de um eleitor que acaba de ser usado.
Sob o véu da “democracia”, entram e saem campanhas e nenhuma palavra acerca do caráter de classes do Estado brasileiro, do seu sistema de governo, das suas instituições e partidos. No cenário de um Estado fantoche — sustentado por classes reacionárias que mantêm o povo sob constante exploração — desenrola-se mais uma adaptação melodramática da grande farsa eleitoral. A temporada de caça ao eleitor termina apenas nos dias 3 (data do primeiro turno) e 31 de outubro (nas cidades onde houver necessidade de segundo turno), quando o pobre eleitor repetirá sua ida às urnas. O tal “sufrágio universal” se resume num breve momento, celebrado como o “auge do processo democrático”, quando oferecem ao povo a infeliz oportunidade de escolher seus “representantes” — já que essa formidável democracia não permite que ele governe diretamente.
Segundo texto: Fonte: A nova democracia
EQUIPE DE REDAÇÃO DA AGÊNCIA SJB