Mais de 40 quebradeiras de coco da Baixada Maranhense realizam um protesto nesta segunda-feira (16) na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em São Luís. As manifestantes reivindicam o pagamento de R$ 56 mil pela comercialização do babaçu nos municípios de Viana, Cajari, Pedro do Rosário, Penalva e Matinha.
De acordo com as quebradeiras de coco, a Conab não fez o repasse dos valores referentes ao ano de 2023, por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio). A medida fixa um valor mínimo para produtos extrativistas que contribuem para a conservação dos biomas brasileiros. Porém, 286 trabalhadoras da Baixada Maranhense não receberam a subvenção.
As manifestantes também protestam contra o corte do recurso da PGPMBIO em 2024, que atingiu cerca de 450 quebradeiras de coco da Baixada Maranhense. “A nossa reivindicação é para que disponibilizem os recursos da PGPMBio. Não há uma resposta ou explicação. A gente não aguenta mais. Para nós, a subvenção é uma garantia de renda”, disse uma das manifestantes.
Nesta manhã, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Conab conversaram com as trabalhadoras. Contudo, segundo as quebradeiras de coco, a resposta não foi satisfatória e elas seguirão ocupando o local até que o problema seja resolvido. “Estamos lutando pela subvenção. Enquanto não resolverem, não vamos sair daqui”, afirmou a quilombola Maria Natividade. As informações são Difusora.
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