Integrante de quadrilha que fraudava alvarás em Goiás e causou prejuízo de R$ 30 milhões é preso em cidade da Baixada Maranhense

Na manhã desta quarta-feira(19), a Polícia Civil, em apoio a Polícia Civil de Goiás deflagrou a segunda fase da “Operação Alvará Criminoso”, que tinha como missão cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em seis estados da confederação. A quadrilha causou um prejuízo de mais de R$ 30 milhões e um deles foi preso na cidade de Pinheiro, na Baixada Maranhense.

Prisão aconteceu em Pinheiro

Os alvos são suspeitos de formar uma quadrilha especializada em fraudes contra a administração pública por meio do uso de alvarás falsos atuante no estado de Goiás. De acordo com as investigações, o esquema criminoso utilizava alvarás falsos que determinavam o saque de valores de contas judiciais. Esses alvarás eram produzidos dentro do sistema eletrônico de Tribunal de Justiça de Goiás por advogados que fazem parte da quadrilha, que assinavam esses documentos como se fossem juízes.

Ainda segundo com as investigações, com os alvarás falsos, a quadrilha conseguia enganar instituições financeiras para sacar valores financeiros de contas judiciais. Esse dinheiro era, então, repassado a laranjas e lavado por meio de diversas transações financeiras. No Maranhão, a polícia conseguiu, na cidade de Pinheiro, cumprir um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 42 anos, investigado de integrar o bando criminoso.

O aparelho celular do investigado foi apreendido. Os alvos são investigados pelos crimes de estelionato contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A operação

​Policiais civis de seis estados, com o apoio do Ministério da Justiça, prenderam 30 pessoas e cumpriram 35 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (19) em uma operação contra quadrilha especializada em fraudes contra a administração pública por meio do uso de alvarás falsos. Os mandados foram cumpridos em Goiás, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará. A maioria dos alvos está em cidades goianas.

As investigações, coordenadas pela Polícia Civil de Goiás, apontam que a quadrilha causou cerca de R$ 32 milhões em prejuízos. Os alvos são investigados pelos crimes de estelionato contra a administração pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A operação mobilizou mais de 200 agentes de diversos estados.

O esquema

De acordo com as investigações, o esquema se utilizava de alvarás falsos que determinavam o saque de valores de contas judiciais. Esses alvarás eram produzidos dentro do sistema eletrônico de Tribunal de Justiça por advogados que fazem parte da quadrilha, que assinavam esses documentos como se fossem juízes. De posse desses alvarás falsos, os criminosos conseguiram enganar instituições financeiras para sacar cerca de R$ 32 milhões de contas judiciais. Esse dinheiro era, então, repassado a laranjas e lavado por meio de diversas transações financeiras.

Prisões em outros estados

Polícia Civil prendeu suspeito de fraude com uso de alvará falso em Gurupi (TO) — Foto: Divulgação/MJ

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