Saulo Pereira Nunes, acusado de matar o pastor evangélico Mackson da Silva Costa a facadas e enterrar o corpo em sua casa, em Paço do Lumiar, vai a júri popular, nesta terça-feira (30). O crime aconteceu em 2019 e o pastor era natural do município de Cajapió.
O julgamento ocorrerá a partir das 9h, em uma sala da 2ª Vara de Paço do Lumiar. A sessão será presidida pelo juiz titular, Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paula. Mackson da Silva Costa foi encontrado morto no dia 14 de outubro de 2019, após três dias de seu desaparecimento em São Luís.
De acordo com informações de familiares, no dia do desaparecimento (11 de outubro), o pastor trabalhou pela manhã e antes de ir almoçar em sua residência, na Vila Palmeira, disse que passaria em uma agência bancária para fazer um saque. Desde então, não manteve mais contato com os parentes.
Saulo Pereira Nunes foi preso três dias após o crime. O corpo da vítima foi localizado enterrado no quintal casa do assassino, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar. Saulo Nunes confessou o crime. Os peritos da Polícia Civil afirmaram, nos documentos que investigam o caso, que o autor do crime teve a intenção de ocultar o cadáver, devido as condições nas quais o corpo foi encontrado.
O crime foi motivado devido a um suposto relacionamento entre a esposa de Saulo Pereira e o pastor Mackson da Silva. Durante as investigações, a polícia encontrou no computador da vítima, diversas conversas entre o pastor e a esposa do acusado. Em uma delas, havia uma mensagem tratando sobre um encontro.
O pastor nasceu no povoado Pedreiras, em Cajapió, morava em São Luis, trabalhava no Detran e comandava uma igreja evangélica no bairro Santa Cruz. Ele era casado com Jaqueline Costa e não tinha filhos.