Projeto Babaçu, criado na Baixada Maranhense, ultrapassa as fronteiras e será apresentado nos Emirados Árabes

Idealizado pela maranhense de Palmeirândia, Cornélia Rodrigues, mais conhecida como Nelinha, o Projeto Babaçu ultrapassou as fronteiras maranhenses, recebeu atenção do Governo do Estado, de investidores e empresários brasileiros e agora terá a oportunidade de apresentar toda sua potencialidade na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, prevista para ocorrer entre 30 de novembro e 12 de novembro deste ano, em Dubai.

Nelinha ao lado do diretor da Globo, Jayme Monjardim

Radicada há mais de 40 anos no Rio de Janeiro, Nelinha, agora, está à frente da realização de um dos seus maiores sonhos, gerar melhores condições de vida para comunidades tradicionais que cultivam a palmeira nativa na Baixada Maranhense, o Babaçu, que é uma infinita fonte de riqueza em recursos, matéria-prima na produção de alimentos até a produção de etanol. A empreendedora tem o diretor de televisão e empresário Jayme Monjardim, como principal parceiro, foi o primeiro que apostou financeiramente na viabilidade do projeto. O projeto também tem como sócio o empreendedor Rodrigo Fleury.

Por meio do Projeto Babaçu, já foram desenvolvidos alguns produtos, incluindo um tipo de madeira, fórmulas para produção de laticínios como leite e creme de leite, pó em sachê que possui alto nível nutricional e é usado no combate à desnutrição. Foi elaborado, ainda, um mapeamento no território de São José dos Leites, em Palmeirândia, para identificar a melhor funcionalidade da planta.

O Maranhão é um dos maiores produtores desta palmeira. A cada ciclo, o babaçu forma de dois a seis cachos, cada qual contendo de 150 a 300 frutos, ou seja, uma palmeira produz, por ano, cerca de 800 frutos. Em floresta nativa é possível encontrar, em média, 200 palmeiras por quilômetro quadrado. Cada planta, sem receber nenhum cuidado especial, produz, no mínimo, 2,5 toneladas de frutos por hectare ao ano; se forem tratadas, a produção chega a 7,5 toneladas.

Uma tonelada de frutos processados resulta em 80 litros de etanol, 145 quilos de carvão, 40 litros de óleo (que é comestível, mas, geralmente utilizado para produzir sabão e cosméticos) e 174 m³ de gás. A planta pode ser usada ainda para fabricar peças de móveis e artesanato, alimentícios (farinhas, biscoitos), chá medicinal, dentre outros itens. Fontes: Ned

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