Sindicato dos Professores confirma reunião nesta quarta para discutir reajuste e denúncias envolvendo recursos do Fundeb em São João Batista

A diretoria do Sindicato dos Professores de São João Batista, comandada pelo professor Israel Melônio, confirmou para esta quarta-feira (16), uma nova reunião para discutir as pautas da categoria, como reajuste salarial e denúncias envolvendo recursos do Fundeb por parte da gestão do prefeito Mecinho.

Israel Melônio e Mecinho

Em um comunicado nesta terça, o sindicato convidou professores, pais, alunos e toda a sociedade para participar do encontro. Israel disse que a reunião acontecerá após denúncias em redes sociais e blogs envolvendo funcionários e recursos da prefeitura de São João Batista.

Como o blog vem anunciando, existe um impasse envolvendo pautas como reajuste salarial entre a prefeitura e a categoria. Mecinho prometeu pagar direitos como quinquênio e rateio da complementação do Fundeb, mas vem se recusando a anunciar o aumento nos salários dos professores, anunciados pelo Governo Federal, desde o início do mês, de 33,24%.

O prefeito alega que o Governo Federal não está repassando os recursos para o reajuste. Os professores, por outro lado, se recusam a iniciar o ano letivo sem o aumento salarial e estão organizando movimentos de cobrança. Vejam abaixo a nota divulgada pelo presidente do SindProf, Israel Melônio.

Boa tarde!

Senhores(as) Professores(ras)!

Amanhã acontecerá a nossa assembleia geral extraordinária a partir das 7h, portanto, diante de tudo que estamos acompanhando nos grupos de WhatsApp, redes sociais, diferentes grupos de pessoas nas vias públicas e blogs, nos causou muita perplexidade, tendo em vista que estamos lutando desde o dia 28.12.2021, com maior intensidade para termos os nossos direitos legais e constitucionais respeitados e assegurados, como já falamos em outras postagens.

Neste sentido, os professores, pais, alunos, e a sociedade joanina, jamais poderão ficar sem uma resposta da Gestão Municipal, da Câmara Municipal, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas Estadual, da Controladoria Geral da União e da própria Polícia Federal, tendo em vista que tudo que tem sido divulgado envolve recursos públicos estaduais e federais.

Diante do exposto, tudo isso haverá de ser apurado com cautela, para que não seja cometido nenhuma injustiça nem para os responsáveis e envolvidos e nem para a população que de fato é a maior prejudicada, caso tudo isso seja comprovado, isto porque, a população é quem paga impostos para que os mesmo voltem em forma de benefícios sociais com aplicabilidade correta do erário público.

Por fim, todas essas supostas denúncias que estão sendo publicadas, requer uma apuração imediata, o que deverá ser oportunizado aos envolvidos o contraditório e ampla defesa, e que os mesmos possam ter oportunidade de comprovar que tais indícios a eles imputados, não são verdadeiros.

Assim sendo, convidamos todos os professores da rede municipal de ensino, pais, alunos, a comunidade joanina, autoridades e demais pessoas que queiram discutir com a categoria de professores essa problemática, para participarem da assembleia geral extraordinária amanhã 16.02.2022, a partir das 7h, na Sede do Sindprof.

Att/ Diretoria Executiva do Sindprof

5 respostas para “Sindicato dos Professores confirma reunião nesta quarta para discutir reajuste e denúncias envolvendo recursos do Fundeb em São João Batista”

  1. Arrocha!!!É só uma máfia tudo indo pras contas das empresas fantasmas do grande mafioso e transferido pro bandido do.Ele que se cuide que ainda vai passar as pernas nele.Toda gestão ele se aproxima pra fazer isso.Vamos aguardar os próximos capítulos

  2. O que mais me abisma é a falta de sensibilidade que um indivíduo que foi eleito com um universo de mais de 7 mil votos para um cargo em que administra uma cidade que tem um alto grau de destaque em uma escala comparativa com outras cidades pelos filhos que daqui saíram, demonstra em uma situação em que ele poderia sair com um nível de aceitação demasiadamente alto entre a classe de professores, talvez, e eu prefiro acreditar nisso, que a insensibilidade não parta da sua figura, e que por ventura esteja somente sendo furtado da verdade.
    E a verdade exmo. sr. prefeito, cabe-me ainda o respeito dos pronomes de tratamento, apesar da repugnância que me causa hoje, é que a nossa categoria de professor é uma espécie de termômetro da política, pois que, em sala de aula nós desempenhamos um papel de “padrastros” sociopolíticos de nossos alunos. É pertinente ao exercício do magistério, a infiltração do debate das questões sociais no ambiente escolar, de forma que um aluno meu, jamais será subtraído das minhas convicções políticas e o faço para que este também desenvolva as suas convicções, assim como o faço em todos os ambientes em que vivo, quer seja com a família, com os amigos, ou qualquer pessoa que esteja divagando sobre os aspectos da política. Portanto, exmo. sr. prefeito, a categoria de professor tem subterfúgios que nenhuma categoria outra tem, razão pela qual, não deveríamos jamais sermos desconsiderados de uma forma tão desprezível como está acontecendo em nossa cidade, pois a pior forma de tratamento é o menosprezo através da ignorância das causas do outro.
    Outrossim, causou-me assombro seu principal argumento, diga-se de passagem até pueril, para a recusa do tão esperado ato de concessão de aumento dos vencimentos da classe, era de que o anúncio do presidente da república fora feito de forma informal, o que no mesmo dia da sua fala caiu por terra e o ato foi formalizado em uma cerimônia no ministério da educação.
    Mas o que me deixa todo arrepiado mesmo, “como que se estivesse vendo um fantasma em uma sexta-feira 13”, e eu confesso mesmo, “eu tenho medo de fantasma” – o senhor não tem? Enfim, o exmo. sr. prefeito vociferou na mesma data que o aumento só seria concedido caso o presidente da república aumentasse o valor da verba do FUNDEB e que estava de “calças curtas”, como os outros prefeitos do estado e do Brasil, mas acontece que em cadeia, todos os municípios circunvizinhos da nossa mini região da baixada concederam o aumento de 33,24%, excetuando salvo engano, além da nossa querida São João Batista, São Bento e São Vicente, esta última, tendo como regente da orquestra o seu concunhado, muito curioso, não? Parece até uma afinidade musical ente os dois…
    Pois bem, como todos nós somos sabedores, a cada dia que passa o número de adeptos da lei aumenta, em uma reação em cadeia, muitas, muitas prefeituras já se dignaram a conceder aos seus professores o tão sonhado aumento em seus vencimentos.
    Algumas indagações me consomem há dias, será que só nós não somos amparados pela lei que rege o aumento do piso dos professores? Será que somente nós não somos dignos de termos uma vida um pouco melhor? O que me torna diferente de um outro profissional de nível superior para que todas as vezes em que a classe de professor deva receber um aumento de salário, devemos ir para a rua fazer marcha em defesa de um direito assegurado? Por que devemos sair em um sol a pino e gritar a plenos pulmões o que a lei já lhe cochichou em seu ouvido? O que me distancia do respeito que outros lugares confere a um professor? E a pergunta última, por que não evitar todo desgaste com uma classe que só quer o melhor para a sociedade joanina, que precisa ser ao menos lembrada como uma profissão a ser valorizada?
    Por fim, eu sei que a política é “canibal”, se alimenta de tudo e de todos, do dinheiro público e dos adversários que pensam o contrário, pois o achismo das denúncias que estão a surgir, já são escandalosas só em surgir em um governo que despertou um sentimento tão puro, a esperança, mas que uma única rusga da corrupção já estimula o total descrédito. Afinal, um homem morre quando a desesperança o consome ou quando tudo em que ele acreditou se transforma somente em mentira… No final, haverá portanto, pouco mais de 7 mil mortos na cidade.

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