Em Viana, quebradeiras garantem renda a partir de produtos extraídos do coco babaçu

Produtos extraídos do coco babaçu, como biscoitos e farinhas, estão sendo comprados diretamente dos produtores pelo Governo do Estado para serem distribuídos na cidade de Viana, na Baixada Maranhense. As ação recebem o apoio da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp).

Júlio Mendonça visitou a comunidade

Ontem, 13, o presidente da Agerp, Júlio Mendes, esteve na comunidade rural Taquaritiua, na aldeia Nova Vila, onde as trabalhadoras da Associação de Agricultoras Familiares Extrativistas Nova Vila de Taquaritiua são beneficiadas com o Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf), do Governo do Maranhão, que garante a compra de produtos das extrativistas.

A ação é do Procaf Babaçu e foi realizada pelo presidente da Agerp, Júlio Mendonça, acompanha do gestor regional da Agerp, Carlos Roberto, junto a representantes da Associação que agora terão suas produções compradas pelo Governo do Estado. São biscoitos, farinhas e demais produtos derivados do coco babaçu que irão para a mesa das famílias maranhenses atendidas pelo CRAS no município.

Neste primeiro momento foram entregues 215 quilos de biscoito do mesocarpo do babaçu e aproximadamente 170 kg de mesocarpo. Representando o governador Flávio Dino, Júlio Cesar comentou a ação. “Os produtores rurais são beneficiados através do Procaf Babaçu, do Governo do Estado, que garante renda para os agricultores familiares por meio da compra de produtos dos extrativistas”, disse.

Incentivo

O Governo está destinando um edital no valor de R$ 281.850,00 que possibilitará que associações e cooperativas extrativistas do babaçu, em sua maioria formada por mulheres, se inscrevam e forneçam os produtos ao Procaf, como óleo, azeite, mesocarpo, biscoitos, sabão e sabonete, e artesanato.

Os alimentos serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional atendidas pelo Banco de Alimentos, hospitais e CRAS. No Maranhão, há aproximadamente 300 mil mulheres quebradeiras de coco babaçu. Uma atividade agroextrativista que exige força, e o que não falta nessas mulheres é força.

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