Com mais de 30 anos e criado em São João Batista, Boi Oriente lança site para mostrar história e sua tradição

Criado em São João Batista, em, 1990, o grupo do Boi Oriente lançou este mês um site para mostrar sua história e sua tradição para todo o Brasil. O grupo atualmente é presidido por Maria Juliana Fonseca e tem sua sede no bairro da Vila Passos, em São Luis. Para acessar o site, é só clicar AQUI.

Dona Juliana comanda o grupo

No site, é possível saber sua história, fotos, vídeos e apresentações dentro e fora do Maranhão. Atualmente o Boi Oriente possui aproximadamente 240 componentes distribuídos entre índias, caboclos de fita, cantadores, pai Francisco e Mãe Catirina, cazumbás, miolo do boi e Percussionistas. Possui uma equipe de 14 profissionais entre cantadores e compositores.

Originário da Baixada Maranhense, o Boi Oriente surgiu no município de São João Batista, onde o Sr. Benedito Santos se dedicou por mais de 60 anos na brincadeira de bumba-meu-boi, motivando desta forma a sua filha, Dona Juliana, a desenvolver sua expressiva dedicação e devoção pela cultura popular.

Em sua trajetória o Boi Oriente já participou de 03 Festivais de Toadas de bumba-meu-boi tendo se classificado com o cantor Pereira de Abreu nas três oportunidades. “A participação em festivais reafirma a constante produção musical de composições novas ano a ano, com toadas próprias, características de sua dinâmica cultural”, diz Juliana Fonseca, que nasceu no povoado Vertente.

O Bumba Boi Oriente faz parte do calendário cultural das festas juninas nas programações oficiais do Estado e da Prefeitura de São Luís. Realiza, ainda, apresentações em cidades do interior maranhense. Desde o ano de 2005 a 2017 tem participado do Festejo de Bita do Barão de Guaré, em Codó. Coleciona diversas apresentações em outras capitais: Brasília; Rio de Janeiro; São Paulo e participação, em 2010, no Programa Esquenta de Regina Casé, na Rede Globo.

“Temos um grande propósito que é o de promover a cultura popular por meio de ações de criação artística, formação e qualificação profissional, sustentabilidade e economia criativa da cultura, bem como pesquisas sobre cultura popular. Isso sem falar no nosso trabalho de desenvolvimento de ações artísticas dentro da manifestação, aliada a construção de conceitos de cidadania e desenvolvimento social”, completou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *