Em nota ao blog, advogado de Fábio Almeida diz que TJMA reconheceu que não há provas de sua participação na morte de professor em Viana

O advogado de Fábio Luis Almeida disse que o Tribunal de Justiça do Maranhão reconheceu que não há provas de sua participação no crime envolvendo um professor na cidade de Viana.

Luis solto nesta sexta-feira, 04, após ser preso em novembro acusado de ter tramado a morte de Marcos Vinícius dos Santos Carvalho, em conluio com Selma Mendes Carvalho, viúva da vítima e também acusada do mesmo crime.

João Batista Araújo Soares Neto, responsável pela defesa de Luis Almeida, enviou uma nota ao Blog do Jailson Mendes após a matéria dando conta da soltura de seu cliente. Ele disse que o tribunal reconheceu que ‘o fato de o Fábio ter um relacionamento com a viúva não indica em nada sua participação em qualquer crime’. Vejam a nota…

Nota de Esclarecimento

Boa tarde, espectadores do Blog Jailson Mendes. Me chamo João Batista Araújo Soares Neto, OAB/MA 20.758. Venho por meio desta nota esclarecer alguns fatos em relação ao caso do professor Marcus, na posição de advogado de defesa do senhor Fábio Almeida.

Inicialmente cumpre salientar que a decisão de soltura tomada pelo Tribunal de Justiça reconheceu aquilo que a defesa já vinha sustentando desde o início do inquérito policial: o fato de o Fábio ter um relacionamento com a viúva não indica em nada sua participação em qualquer crime.

Foi reconhecido na decisão de soltura, ainda, que não existe qualquer prova que ligue Fábio ao crime, tampouco que este possa embaraçar as investigações. Necessário frisar que durante a investigação foram produzidas várias provas, inclusive perícias , e nenhuma prova que ligue o Fábio ao crime foi encontrada. Ressalte-se que durante toda a investigação Fábio esteve solto, e sempre que intimado compareceu na delegacia, nunca tendo sequer se evadido da cidade de Viana.

Ora, não existe prova alguma que ligue Fábio ao crime, havendo em verdade apenas o desejo de vingança da sociedade, que não deve se sobrepor à justiça. É justo que seja preso quem realmente praticou o crime, não quem simplesmente está sendo acusado e ainda nem pôde se defender na ação penal que irá iniciar. Ademais, em relação aos demais detalhes do processo a defesa não pode elucidar, tendo em vista que os autos correm em segredo de justiça.

Por fim, vale a máxima de que mais vale um culpado solto a um inocente preso, e na dúvida, responde-se em liberdade até que seja culpado.

Agradecemos o espaço no blog.

João Batista Araújo Soares Neto
Advogado OAB/MA 20.758