A Defesa Civil Estadual informou que, até o momento, 70 municípios maranhenses continuam em situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional. O município de São João Batista é um deles, pela forte estiagem que atinge toda a região. A falta de chuvas tem causado prejuízos enormes na economia do município.
Os setores mais atingidos são a agricultura, a pesca e a pecuária. Os lavradores não colheram o que plantaram, o estoque de peixe nos campos e rios diminuiu e vários animais já morreram por falta de água. Há algumas semanas começou a chuviscar em algumas áreas, mas não foi o suficiente para amenizar a situação crítica em que se encontra a população de São João Batista.
Recentemente o governo federal anunciou a liberação de R$ 39,9 milhões para as cidades da Baixada Maranhense, Região do Baixo Parnaíba e para o Litoral Norte. Esses recursos deverão ser utilizados pelas próximas administrações municipais, para desenvolverem projetos para amenizar o período da estiagem e aumentar a oferta de água.
Os povoados mais afetados são os distantes da sede como Beira da Baixa, Perapindiba e toda a Região dos Campos. Moradores de outros povoados como Palmeiral estão consumindo água de outros povoados. A seca deixou o Lago do Coqueiro seco, fato que não acontecia a mais de 30 anos.
A seca deslocou equipes de arqueólógos e antropólogo. Para o arqueólogo Fernando Carneiro, do Museu Paraense, o fato chama a atenção. Ele contou que visita o lago todos os anos, mas disse que é a primeira vez que o olha assim, totalmente seco.
Outro problema que está fazendo que o município acumule prejuízos é as queimadas, que são ocasionadas por pura maldade de alguns moradores. Os órgãos competentes alertam para que a população não faça nenhuma queimada indevida.
Folha de SJB