SSP e 36º BPM de Viana lançam aplicativo para receber denúncias de violência contra mulheres em 10 cidades da Baixada Maranhense

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública e do 36º Batalhão de Viana, está expandindo o Aplicativo Salve Maria Maranhão para municípios da Região da Baixada Maranhense. Criado para combater e prevenir casos de violência contra a mulher, o aplicativo permite que as usuárias acionem a polícia de maneira rápida, oferecendo uma alternativa segura para denunciar ameaças e agressões.

Aplicativo foi lançado em Viana

Inicialmente, 10 cidades da região contarão com o auxílio da tecnologia oferecida pelo aplicativo: Viana, Arari, Vitória do Mearim, Cajari, Matinha, Penalva, Olinda Nova, São Vicente Ferrer, São João Batista e Cajapió. A medida faz parte das ações da gestão Carlos Brandão para ampliar o acesso aos mecanismos de proteção e apoio às vítimas de violência doméstica e familiar.

“A expansão do Aplicativo Salve Maria Maranhão para mais cidades maranhenses visa fortalecer o enfrentamento da violência contra a mulher e, principalmente, prevenir o crime de feminicídio. A ferramenta é essencial em situações de emergência, de grave ameaça, permitindo uma resposta rápida das autoridades e proporcionando mais segurança para as vítimas”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Martins.

O Aplicativo Salve Maria Maranhão é para reduzir o tempo de resposta em atendimentos de emergência solicitados por mulheres vítimas de violência. Para isso, não é necessário fornecer nenhuma outra informação além das que já foram dadas no momento do cadastro, ou seja, bastará que a usuária pressione o botão de segurança para acionar os policias.

“A partir disso, o batalhão consegue verificar que há uma mulher em situação e onde essa mulher está. Inclusive, uma das funcionalidades do aplicativo é a possibilidade não só de receber o chamado e verificar a localização, mas também ter acesso a qualquer tipo de deslocamento dessa mulher”, destacou a titular da Delegacia Especial da Mulher de Viana, Paula Feijó.

Os chamados que forem realizados pelas mulheres vítimas de violência de qualquer dos 10 municípios da Baixada Maranhense serão enviados para o 36º Batalhão de Polícia Militar. Ao verificarem o chamado, os policiais da base farão contato imediato com a guarnição mais próxima ou que esteja em ronda pela localidade para atender a ocorrência, de acordo com o comandante do 36º Batalhão de Polícia Militar de Viana, Jorge Araújo Júnior.

“A expansão desse aplicativo é dar a possibilidade de utilizar uma outra ferramenta de denúncia, é como se entregássemos uma agilidade. Por exemplo, se a mulher liga para qualquer tipo de canal de denúncia, ela ainda vai precisar dizer o que está acontecendo, informar quem ela é, onde ela está. E se ela já tem cadastro em um aplicativo que funciona e, a partir disso, faz o acionamento desse botão de segurança, a gente agiliza, a gente abrevia esse socorro a essa mulher vítima de violência”, acrescentou a delegada Paula Feijó.

O Aplicativo Salve Maria Maranhão pode ser baixado, gratuitamente, em lojas de aplicativos de celulares ou tablets. Depois de baixado, a usuária terá de preencher um cadastro com informações básicas como nome, telefone, data de nascimento, RG, CPF e endereço completo. Também será necessário inserir uma foto de rosto (selfie).

Sobre o App Salve Maria Maranhão

O Aplicativo Salve Maria Maranhão é mais um canal de denúncia da Secretaria de Estado da Segurança Pública para atender mulheres vítimas e violência. Ele foi lançado em 2020, sendo a Grande Ilha (região que abrange os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa) a primeira a contar com a ferramenta.

As cidades de Imperatriz, Açailândia, Caxias, Timon, Trizidela do Vale e Pedreiras também já são abrangidas pelo serviço, que conta com tecnologia de georreferenciamento, que acompanha a localização da mulher em tempo real. O aplicativo se soma a outro canais de denúncia, como o próprio site da Delegacia Online (delegaciaonline.policiacivil.ma.gov.br), e às delegacias da mulher e outros núcleos especializados, que também seguem em expansão.

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