O número de cidades maranhenses com mais eleitores que habitantes cresceu desde as últimas eleições municipais, em 2020. Atualmente, são 14 municípios nesta situação. É o que mostra um levantamento do blog do Isaias Rocha com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre pessoas aptas a votar neste ano e a última estimativa de população feita pelo IBGE. Há quatro anos, eram apenas quatro.

No topo da lista, analisando proporção de eleitores por habitantes de cada município, está Porto Rico do Maranhão, que tem 5.954 habitantes e 7.114 eleitores, somando um excesso de 1.160 na diferença entre o número de eleitores com o da população. Localizada na Baixada Maranhense, São João Batista tem quase 1.133 eleitores a mais do que os habitantes calculados no Censo 2022. São 19.677 pessoas aptas a votar, enquanto o município contabiliza, oficialmente, 18.544 habitantes.
Em terceiro lugar, Afonso Cunha (6.144 habitantes e 7.139 eleitores). Na quarta posição, Peri Mirim, que tem 11.108 moradores, mas 12.061 pessoas que votam lá. A menor diferença é em Água Doce do Maranhão. Com uma população de 12.142 habitantes, o município possui 12.201 eleitores cadastrados. Com isso, a diferença chega a 59 votantes. Completam a lista dos quatorze municípios com maior proporção de eleitores com relação ao número de habitantes: Central do Maranhão, Presidente Médici, Santo Antônio dos Lopes, Anapurus, Tufilândia, Graça Aranha, São Roberto, Simbaíba e Bacurituba.
Segundo especialistas consultados pelo blog, é muito difícil que isso seja usado como argumento para se atribuir um erro de contagem habitacional por parte do IBGE. Eles explicam ainda que o fenômeno curioso é baseado no histórico de grandes fluxos migratórios. Há uma prevalência de pessoas que mantêm o domicílio eleitoral, mas vão viver em outros municípios.
De onde sou
Eleitora em Anapurus, a técnica de enfermagem Ana Beatriz dos Santos Pereira cresceu na cidade maranhense, mas teve que se mudar para a capital, por motivos profissionais. “Em Anapurus, nasci e me criei, mas tive que voltar para São Luís por trabalho. Eu amo minha terra, acabei deixando a cidade por falta de opção de emprego. Aqui, na capital, eu estudei, me formei e comecei a trabalhar, mas não abro mão de votar lá. É a oportunidade que tenho de exercer minha cidadania e rever meus familiares e amigos”, explicou.
Sem ilegalidade
O local onde o eleitor vota depende do seu domicílio eleitoral, que pode ser o lugar de residência ou moradia, como também outro lugar em que o eleitor possua algum vínculo específico, que poderá ser familiar, econômico, social ou político. A legislação prevê que o eleitor precisa ter um vínculo, como uma propriedade, um trabalho e isso justificaria ele votar, mesmo não morando na cidade.
Apesar disso, cabe destacar que o fato de 14 cidades terem mais eleitores do que habitantes calculados no censo, que é uma pesquisa considerada confiável, pode ser um indício de fraude, mas não uma certeza. Neste aspecto, a própria lei presume que quando o número de eleitores é maior do que 65% da população adulta, é necessário fazer uma verificação. Essa correção eleitoral pode ser determinada pela Corregedoria Regional Eleitoral. Fonte: Blog do Isaias Rocha.
TRE com a palavra
Tenho um cunhado que mora e trabalha em Anapurus e o que se sabe é que a prefeita e sua familia, só de uma cidade vizinha (Buriti) já transferiu mais de 500 eleitores para votarem em Anapurus em troca de aumento no Bolsa Familia e atendimento médico o e cirurgias outro municipio que eles transferiram muitos eleitores é Chapadinha mais de 1.000 conforme video em que ela própria faz as contas em reunião na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de Chapadinha. E agora vai ser muito mais ela abriu uma sala do TRE dentro da prefeitura e o pau ta trolando, até maio vai chegar proximo de 50 mil elitores.
Tem gente que mora fora do Brasil e vem vota kkkkk cader o IBGE não é pra isso