O Jornal Nacional destacou, nesta sexta-feira (8), a seca na região da Baixada Maranhense. De acordo com o principal telejornal da Rede Globo e do Brasil, a região está enfrentando a pior estiagem dos últimos dez anos. A reportagem ouviu diversos moradores de cidades como Bacurituba, São Bento, Pinheiro e outros municípios.
As nuvens até ficam carregadas. Mas, a chuva que o vaqueiro tanto espera, não chega e já faz tempo. “Desde junho que não chove aqui, desde quando parou o inverno que não chove. Cinco meses”, diz o produtor rural Reginaldo de Jesus Pereira. A região conhecida como Baixada Maranhense, no norte do estado, enfrenta a maior estiagem dos últimos dez anos.
Com a estiagem prolongada, que já se arrasta por quase metade do ano e as altas temperaturas, as águas dos campos evaporaram rápido demais. É uma imensidão árida. Em Bacurituba, os animais vagam pelos campos secos à procura de pasto e do pouco de água que sobrou em pequenos canais.
“Se não chover daqui aproximadamente até o dia 15, nós não vamos mais ter água nele aqui”, fala o criador Marcelo Costa Leite. “Não dá nem para o gado consumir. A água fica salobra, misturada com barro que os porcos sujam. Aí tem que levar o gado para o tanque para beber uma água limpa”, explica o vaqueiro Leonardo Viegas.
O problema é que os tanques também estão secando, como há tempo José Américo Mendes não via. “Desde 2012 que ele não seca. Baixou de verdade agora. Até porque tem muitos animais que bebe, como vocês tão vendo aqui, é o boi, o porco”, fala José Américo Neres Mendes. Os vaqueiros precisam redobrar os cuidados para salvar os animais, que acabam atolados no lamaçal.
Difícil também para os pescadores. Eles se apressam para retirar o peixe que restou do lago antes que ele seque de vez. Segundo o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden, órgão ligado ao governo federal -, o Maranhão está entre os oitos estados do Norte e Nordeste do país, em que a estiagem deve se prolongar até janeiro. Fonte: JN
A reportagem pode ser assistida AQUI
Não era nem preciso o jornal nacional falar, estamos sentindo na pele, tá muito claro e a situação tá feia