Fórum da Juventude, UEMA, STTR e prefeitura avançam em projeto para discutir cadeia de produção de mel em São João Batista

Na última sexta-feira (22), na sede do Fórum Municipal de Juventude, ocorreu o lançamento da Rota do Mel, no município de São João Batista. Esse é um projeto que já vem sendo discutido no município desde o começo do ano de 2022 e reúne diversas entidades do ramo e que querem discutir o destino da produção de mel na cidade da Baixada Maranhense.

Membros de organizações discutiram avanços no projeto

De acordo com o coordenador do projeto e professor da Universidade Estadual do Maranhão, Itaan Santos, o objetivo é criar uma Rede com várias instituições públicas e da sociedade civil, empresas privadas e pessoas físicas para trabalhar a cadeia produtiva do mel de abelhas a partir do município de São João Batista.

Essa Rede, inicialmente, está composta por várias instituições do município de São João Batista como o Fórum Municipal de Juventude, o STTR, o CRAS e as secretarias municipais de Agricultura, de Meio Ambiente e de Juventude. Também estão presentes o Núcleo de Extensão e Desenvolvimento (LABEX/UEMA) juntamente com uma equipe do Campus de São Bento (UEMA) e o IEMA de São Vicente de Ferrer.

Na reunião ficou decidido que o projeto vai começar a ser posto em prática no mês de outubro. A primeira etapa será o diagnóstico. Nesse caso, com a participação de alunos do campus de São Bento, de alunos do IEMA e dos jovens indicados pelo CRAS e pelo Fórum de Juventude serão levantadas todas as informações sobre as comunidades e as pessoas que estão produzindo mel.

“Fundamental será a identificação das condições produtivas e socioeconômicas das famílias que estão desenvolvendo a criação de abelhas. Além disso, durante a pesquisa a equipe fará uma identificação dos espaços e das características das comunidades para definir quais dessas comunidades poderão fazer parte da rota turística”, declarou o professor Itaan.

Outra decisão tirada da reunião foi a busca pela instalação de uma casa do mel. Todos concordaram que para aproveitamento do mel produzido no município é necessário uma casa do mel que possa absorver a produção e industrializar esse mel. Considerando que o município já possui a lei do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) a industrialização será fundamental para resolver a dificuldade de comercialização do mel.

“Já estamos discutindo esse projeto desde 2022, com reuniões entre os órgãos que estão envolvido nele, e agora estamos na fase da execução. Nós do Fórum da Juventude levamos a discussão para a UEMA e a universidade propôs o projeto Rota do Mel como forma de discutirmos uma saída econômica através do nosso próprio produto, que, infelizmente, sai da nossa cidade e volta para nós com outros rótulos”, declarou Raimundo Nonato Dunga, coordenador geral do Fórum da Juventude.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *