Homem que matou e enterrou pastor natural de Cajapió é inocentado pelo júri popular

O julgamento de Saulo Pereira Nunes, acusado do homicídio do pastor natural de Cajapió Mackson da Silva Costa, em 2019, chegou ao fim no final da noite de ontem (30). Os jurados, por maioria dos votos, decidiram absolver o réu dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

Pastor (à esquerda) foi assassinado em 2019

O julgamento teve início pela manhã, no Fórum de Paço do Lumiar. O crime em questão ocorreu há três anos, e Saulo foi preso três dias após o ocorrido. O corpo da vítima foi encontrado enterrado no quintal da casa de Saulo, em uma cova concretada com aproximadamente 1,60 metros de profundidade.

De acordo com os detalhes revelados durante o processo, o acusado utilizou uma rede social para se passar pela esposa e marcar um encontro com a vítima, atraindo-a para a residência do casal, localizada no bairro Maiobão. Foi nesse local que Saulo cometeu o assassinato do pastor, desferindo um único golpe de faca.

Ao longo do julgamento, Saulo alegou ter cometido o crime motivado por ciúmes de sua esposa, suspeitando de um relacionamento entre ela e a vítima. Essa alegação, juntamente com a decisão dos jurados, levou à conclusão de que o réu não era culpado pelos crimes pelos quais foi acusado e, portanto, foi considerado inocente.

 O pastor nasceu no povoado Pedreiras, em Cajapió, morava em São Luis, trabalhava no Detran e comandava uma igreja evangélica no bairro Santa Cruz. Ele era casado com Jaqueline Costa e não tinha filhos.

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