A gestão do prefeito Edilson da Alvorada culpou o Tribunal de Contas para não garantir o aumento salarial de 14,95% aos professores do município de Palmeirândia. As declarações foram dadas nesta quinta-feira (9), em reunião com o Ministério Público e o Sindicato dos Professores.
De acordo com os secretários e auxiliares de Edilson, a prefeitura de Palmeirândia já recebeu um alerta do TCE quanto ao limite de gastos e que por isso não pode aumentar o salários dos profissionais da Educação. No entanto, a recomendação do tribunal não fala sobre reajuste salarial de professores em 2023 e sim limites de gastos em 2022, como pode ser conferido no site do TCE (veja AQUI).
Outro motivo alegado erroneamente pela gestão de Edilson da Alvorada é que os professores já recebem acima do piso e que não têm recursos para reajustar os salários. De acordo com a estimativa do Fundeb 2023, a cidade deve receber R$ 32.707.268,47, segundo os dados da Confederação Nacional dos Municípios.
Durante a reunião, os auxiliares do prefeito ficaram de encaminhar informações como relação dos servidores contratados e corrigir as informações no sistema do TCE, além de se comprometer a pagar outros direitos como promoção e progressão dos profissionais do Magistério, jornada de trabalho dos professores da Educação Infantil e 1 ao 5 anos e outros direitos.
Entre as cidades que o blog cobre, as prefeituras de Palmeirândia, São João Batista, Bequimão e Peri Mirim ainda não deram o aumento. Vejam o resumo da reunião com o Ministério Público, realizada nesta quinta-feira (9).
