Perspectivas sociais para um projeto político popular em prol da vida: desafios e possibilidades no Brasil contemporâneo a partir do conceito de necropolítica”. Esse foi o tema do artigo de Matheus Costa Rodrigues, estudante do 7º período do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas – Filosofia, do Centro de Ciências de Pinheiro, que garantiu o certificado de conquista do 9º Prêmio de Produção Textual Rafael Estevão de Carvalho, cuja cerimônia foi realizada no cineteatro ‘Aldo Leite’, no Palacete Gentil Braga, em dezembro.
O prêmio, uma iniciativa da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos – SMDH, visa estimular os alunos do Ensino Médio e os estudantes das instituições de ensino superior sediadas no Maranhão para a reflexão, pesquisa e o estudo do tema “Construção de um Projeto Político Popular por Democracia, Direitos Humanos e Bem Viver”. Dividido em duas categorias, modalidade redação e modalidade artigo, o estudante Matheus foi agraciado na modalidade artigo.
Para ele, ao saber da divulgação do edital, decidiu arriscar a produção de um texto em meio às demandas acadêmicas do Curso, de forma a exercitar os saberes até então acumulados durante a formação. “Foi difícil, haja vista que o edital exigia a confecção de um artigo inédito para os estudantes vinculados em alguma Instituição de Ensino Superior do Maranhão”, lembrou o estudante.
Para a construção do artigo, Matheus conta que utilizou uma base teórica já estudada em algumas disciplinas do curso. “Acrescentei outras leituras que já vinha pesquisando há algum tempo, e o meu esforço resultou na contemplação entre os três melhores artigos. De toda forma, essa premiação é o resultado das trocas de experiências e saberes com os discentes e docentes do curso. As relações no cotidiano da vida acadêmica acaba por estimular novas vivências e visões de mundo ainda mais profundas. Cada contato é, por sua vez, uma possibilidade de se criar algo novo”, afirmou.
Saiba +
O Prêmio de Produção Textual Rafael Estevão de Carvalho é uma homenagem ao jornalista maranhense que, apesar das perseguições políticas, colocou sua pena a serviço do movimento conhecido como Balaiada (1838-1841), por meio do jornal “Bem-te-vi”, como também era conhecido. Fonte: Ascom/UFMA
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