Arari tem primeiro caso suspeito da Varíola dos Macacos; SES já registrou sete exames negativos em Vitória do Mearim

Atualizada – O último boletim da Secretária Estadual de Saúde, divulgado nesta sexta-feira (11) e que trata dos números da Monkeypox, a chama Varíola dos Macacos, no Maranhão, mostra que existe um caso suspeito na cidade de Arari e que outros sete casos já foram descartados por meio de exames no município de Vitória do Mearim.

Resultado deve sair em 10 dias

Além disso, na Baixada Maranhense, também tem casos suspeitos na cidade de Monção. Ao todo, somam 56 suspeitos no estado inteiro e 59 casos foram confirmados até agora, nos municípios de São Luis, Imperatriz, Santa Inês, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Pindaré Mirim e Timon, sendo a grande maioria na capital.

Os resultados dos casos suspeitos devem sair em até 10 dias. A Secretaria Municipal de Saúde de Arari divulgou uma nota sobre o assunto.

SECRETARIA DE SAÚDE
NOTA SOBRE VARÍOLA DOS MACACOS

A Secretaria de Saúde de Arari torna público o registro do primeiro caso suspeito de infecção pelo vírus Monkeypox (varíola dos macacos), no município. Trata-se de um indivíduo do sexo masculino, da faixa etária entre 20 e 30 anos, sem histórico epidemiológico de viagem recente ou contato com suspeito da doença.

Todas as medidas sanitárias foram adotadas criteriosamente e o caso segue monitorado e em isolamento domiciliar, aguardando a coleta e, brevemente, o resultado. Como medida preventiva, em caso de início súbito de febre, e erupção cutânea aguda (lesão na pele), procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Prevenção 

O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas.

Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.

Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, dor nas costas e muscular, linfonodos inchados, arrepios, febre e erupções cutâneas. Vale destacar que o risco de transmissão da doença é menor que o da covid-19.

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