O impacto do Auxílio Brasil pode passar de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nos municípios. Entre as 100 cidades com maior impacto do benefício nas economias municipais, 96 estão no Nordeste, 3 no Norte e 1 no Sudeste. Das 100 que mais vivem do auxílio, 32 estão no Maranhão e seis delas estão na Baixada Maranhense, em cidades que o blog cobre.
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A projeção é de Ecio Costa, professor titular de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e da P³ Inteligência. No município de Serrano do Maranhão (MA), o efeito do Auxílio Brasil no PIB é o mais significativo: quase 34%. Dos 10 municípios com o maior impacto do benefício no PIB, 7 estão no Maranhão. Entre as cidades que o blog cobre, estão São Vicente, Cajari, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Olinda Nova do MA e São João Batista.
No caso de São Vicente Ferrer, que aparece entre as 10 cidades do país onde o benefício mais impacta, mais de 18% do PIB é contado como sendo do Auxílio Brasil. O estudo mostrou que a cidade tem um pouco mais de 22 mil habitantes e que, em maio deste ano, mais de 6 mil famílias receberam o benefício no valor médio de R$ 408, sendo mais de R$ 2,4 milhões.
Ainda segundo o levantamento, o Auxílio Brasil equivale a 10% ou mais do PIB para 648 cidades brasileiras – 597 delas no Nordeste. “O percentual vai ser maior justamente onde você tem provavelmente o maior número de beneficiários em relação ao tamanho do município e da economia. Em geral, os municípios mais pobres têm uma necessidade maior de auxílio porque têm uma população mais pobre”, explica Costa.
O economista usou dados do PIB de 2019 dos municípios (último levantamento disponível dentro das estatísticas do IBGE) e depois inflacionou para 2020 e 2021. Com relação aos dados do Auxílio Brasil, usou os dados disponíveis no Ministério da Cidadania de janeiro a maio e então projetou o valor para os meses de junho a dezembro.
Esses valores não incluem uma possível elevação do valor do Auxílio Brasil para R$ 600. O efeito dessa elevação potencializaria o impacto sobre o PIB de todos os municípios, com uma elevação aproximada de 25%, segundo o economista. No caso do município de Serrano do Maranhão, em maio, havia 4.370 famílias beneficiárias. A cidade tem uma população de 10.343 habitantes, segundo o IBGE. O valor médio pago foi de R$ 422,27 – o total repassado para as famílias foi de R$ 1.724.545.
Auxílio emergencial tem maior impacto nos 30% mais pobres
Outro estudo feito pelo economista em 2020 mostrou que o impacto econômico do Auxílio Emergencial também beneficiou principalmente os estados do Norte e Nordeste. No Nordeste, o impacto foi, em média, de 6,5% do PIB, mais que o dobro do peso nacional, de 2,5%. No Norte, o impacto foi de 4,8%. O estado mais beneficiado foi novamente o Maranhão, com 8,6%.
No ranking do impacto por estados, os seis primeiros colocados são do Nordeste. Por outro lado, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor, em termos nominais, quando comparado com o tamanho da sua economia, ele ficou em 25º lugar. Veja no gráfico abaixo:
O percentual vai ser maior justamente onde você tem provavelmente o maior número de beneficiários em relação ao tamanho do município e da economia. Em geral, os municípios mais pobres têm uma necessidade maior de auxílio porque têm uma população mais pobre”, explica Costa.
O economista usou dados do PIB de 2019 dos municípios (último levantamento disponível dentro das estatísticas do IBGE) e depois inflacionou para 2020 e 2021. Com relação aos dados do Auxílio Brasil, usou os dados disponíveis no Ministério da Cidadania de janeiro a maio e então projetou o valor para os meses de junho a dezembro.
Esses valores não incluem uma possível elevação do valor do Auxílio Brasil para R$ 600. O efeito dessa elevação potencializaria o impacto sobre o PIB de todos os municípios, com uma elevação aproximada de 25%, segundo o economista.
No caso do município de Serrano do Maranhão, em maio, havia 4.370 famílias beneficiárias. A cidade tem uma população de 10.343 habitantes, segundo o IBGE. O valor médio pago foi de R$ 422,27 – o total repassado para as famílias foi de R$ 1.724.545.
Veja abaixo os números de habitantes e de famílias beneficiárias e os valores repassados dentro do Auxílio Brasil nos 10 municípios com maior impacto do benefício dentro do PIB:
De acordo com o economista Ecio Costa, o Auxílio Brasil tem um impacto significativo por ser um programa de transferência de renda direta para a população, sem nenhuma contrapartida que possa atrapalhar a chegada dos recursos na ponta.
“Por isso, há um efeito pulverizado e multiplicador. E, como as famílias gastam o dinheiro em várias frentes, com uma parcela um pouco maior em alimentos e materiais de construção, isso termina movimentando a economia em todos os segmentos”, explica.
Segundo ele, para alguns municípios, o Auxílio Brasil pode trazer a sensação de que a crise econômica não impõe tantas consequências negativas, já que essa injeção de recursos na economia favorece o consumo, que traz efeitos para o comércio, serviços e indústria, evitando inclusive demissões de funcionários.
Mas há a ressalva da inflação, que corrói o poder de compra principalmente da população de baixa renda porque pesa mais sobre os alimentos, principal item consumido pelos beneficiários.
Auxílio Emergencial também teve impacto
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Auxílio emergencial tem maior impacto nos 30% mais pobres
Outro estudo feito pelo economista em 2020 mostrou que o impacto econômico do Auxílio Emergencial também beneficiou principalmente os estados do Norte e Nordeste.
No Nordeste, o impacto foi, em média, de 6,5% do PIB, mais que o dobro do peso nacional, de 2,5%. No Norte, o impacto foi de 4,8%. O estado mais beneficiado foi novamente o Maranhão, com 8,6%.
No ranking do impacto por estados, os seis primeiros colocados são do Nordeste. Por outro lado, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor, em termos nominais, quando comparado com o tamanho da sua economia, ele ficou em 25º lugar. Veja no gráfico abaixo:
O economista lembra que o Auxílio Emergencial tinha maior número de beneficiários e de valores pagos.
“De lá para cá tem o efeito da inflação que corroeu o poder de compra dos beneficiários, e é maior ainda para quem precisa do auxílio porque pesa mais sobre os itens que eles mais consomem, que são os alimentos”, salienta.
O percentual vai ser maior justamente onde você tem provavelmente o maior número de beneficiários em relação ao tamanho do município e da economia. Em geral, os municípios mais pobres têm uma necessidade maior de auxílio porque têm uma população mais pobre”, explica Costa.
O economista usou dados do PIB de 2019 dos municípios (último levantamento disponível dentro das estatísticas do IBGE) e depois inflacionou para 2020 e 2021. Com relação aos dados do Auxílio Brasil, usou os dados disponíveis no Ministério da Cidadania de janeiro a maio e então projetou o valor para os meses de junho a dezembro.
Esses valores não incluem uma possível elevação do valor do Auxílio Brasil para R$ 600. O efeito dessa elevação potencializaria o impacto sobre o PIB de todos os municípios, com uma elevação aproximada de 25%, segundo o economista.
No caso do município de Serrano do Maranhão, em maio, havia 4.370 famílias beneficiárias. A cidade tem uma população de 10.343 habitantes, segundo o IBGE. O valor médio pago foi de R$ 422,27 – o total repassado para as famílias foi de R$ 1.724.545.
Veja abaixo os números de habitantes e de famílias beneficiárias e os valores repassados dentro do Auxílio Brasil nos 10 municípios com maior impacto do benefício dentro do PIB:
De acordo com o economista Ecio Costa, o Auxílio Brasil tem um impacto significativo por ser um programa de transferência de renda direta para a população, sem nenhuma contrapartida que possa atrapalhar a chegada dos recursos na ponta.
“Por isso, há um efeito pulverizado e multiplicador. E, como as famílias gastam o dinheiro em várias frentes, com uma parcela um pouco maior em alimentos e materiais de construção, isso termina movimentando a economia em todos os segmentos”, explica.
Segundo ele, para alguns municípios, o Auxílio Brasil pode trazer a sensação de que a crise econômica não impõe tantas consequências negativas, já que essa injeção de recursos na economia favorece o consumo, que traz efeitos para o comércio, serviços e indústria, evitando inclusive demissões de funcionários.
Mas há a ressalva da inflação, que corrói o poder de compra principalmente da população de baixa renda porque pesa mais sobre os alimentos, principal item consumido pelos beneficiários.
Auxílio Emergencial também teve impacto
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Auxílio emergencial tem maior impacto nos 30% mais pobres
Outro estudo feito pelo economista em 2020 mostrou que o impacto econômico do Auxílio Emergencial também beneficiou principalmente os estados do Norte e Nordeste.
No Nordeste, o impacto foi, em média, de 6,5% do PIB, mais que o dobro do peso nacional, de 2,5%. No Norte, o impacto foi de 4,8%. O estado mais beneficiado foi novamente o Maranhão, com 8,6%.
No ranking do impacto por estados, os seis primeiros colocados são do Nordeste. Por outro lado, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor, em termos nominais, quando comparado com o tamanho da sua economia, ele ficou em 25º lugar. Veja no gráfico abaixo:
O economista lembra que o Auxílio Emergencial tinha maior número de beneficiários e de valores pagos.
“De lá para cá tem o efeito da inflação que corroeu o poder de compra dos beneficiários, e é maior ainda para quem precisa do auxílio porque pesa mais sobre os itens que eles mais consomem, que são os alimentos”, salienta.
Uma tristeza. Demonstra claramente que o Maranhão é o estado mais pobre do Brasil e consequentemente um dos rincões mais desassistidos do planeta. Pasmem que recentemente tivemos um governo que espoliou as forças produtivas do estado com impostos extorsivos e afugentando quem poderia vir produzir aqui. Simplesmente mantendo a pobreza para distribuir esmolas e tentar se manter no poder. Mais triste ainda é ter quem aplauda.
É verdade
Se o maranhense atentasse para estes números, Flávio Dino e Brandão, não eram pra receber nenhum voto no Maranhão.
Um governo que passou 8 anos no poder e entregou o estado pior do que recebeu e ainda quer voto deste povo!
Se não fosse o auxílio do governo federal, os maranhense desses municípios estavam passando fome.
Acorda eleitor maranhense!
Vamos mudar essa realidade de hoje.
Um reflexo de v´parias administrações do pt
Primeiro quero parabenizar a cidade de Viana e matinha,por não star nessa lista, e criticar os governos de olinda e do Maranhão olinda uma cidade pequena onde um funcionário tem mais de um emprego, uns tem mais enquanto outros nao tem nda,e o governo do estado é resultado de falta de democracia, democracia se faz assim ,ganhou passou 4 anos não prestou,pode se despedir pra nunca mais assumir o cargo,agora não presta,vai e votam novamente