A violência segue fazendo vítimas na Baixada Maranhense. Durante a madrugada desta quarta-feira (15), um Guarda Municipal de 62 anos foi morto dentro de sua própria casa, em Matinha. A vítima era natural do município de São João Batista e os criminosos se passaram por policiais.
O caso foi registrado por volta de uma hora da madrugada desta quarta-feira (15), no povoado Olho D’água, em Matinha. O idoso, identificado como Amarildo Machado Cutrim, estaria completando 62 anos hoje e era um dos membros da Guarda Municipal de Matinha. Segundo a polícia, 10 disparos de uma cartucheira atingiram o atingiram.
O crime começou quando vários homens chegaram na residência batendo e avisando que era para abrir a porta. Amarildo estava na companhia de sua esposa e não abriu a residência, desconfiando da atitude. Com isso, os suspeitos arrombaram a janela do quarto do casal e efetuaram vários disparos. Antes de morrer, Amarildo atingiu um dos autores com um golpe de foice, momento que se evadiram do local.
Os autores deixaram cair um revólver calibre 32, um pá de sandália e uma lanterna, e na varanda da casa foi encontrado um outro pá de sandália uma lanterna, e um boné dos possíveis atores do crime. 10 disparos atingiram o guarda: um na testa, um na cabeça, um nas costas, um no abdômen, um na coxa direita e cinco no braço direito, que teria sido provocados por uma cartucheira.
Após tudo isso, os familiares levaram o corpo ao Hospital Municipal de Matinha. Amarildo deixa esposa e três filhos, entre eles dois que estudam Medicina. Pelas redes sociais, autoridades e moradores lamentaram a morte do guarda e divulgaram notas de solidariedades
Prisão
Em 2019, durante uma operação da Polícia Civil conhecida como ‘Cifra Negra’, Amarildo Machado foi preso, suspeito de integrar um grupo de milícia na Baixada Maranhense. Além dele, outras 10 pessoas de várias cidades da região, como Matinha, Cajari, Viana, Penalva e outros municípios.
Na época, o bando foi acusado de vários crimes como homicídios, tráfico de drogas, armas e munições, exploração de jogos de azar e prevaricação. O guarda se defendia das acusações e disse à polícia que não tinha envolvimento com o grupo.
No fim da matéria explica toda a ação