Ambientalista César Brito chama a atenção para a matança e comercialização indiscriminada de marrecas e outras aves na Baixada Maranhense

César Brito – Atitude em favor da natureza

Após uma semana intensa de atividades voltadas para ações de conscientização e preservação como palestras envolvendo os jovens, plantio de árvores, limpezas de poluentes, entre outras, em comemoração ao dia mundial do Meio Ambiente, gostaria de contribuir, como Ativista, Ambientalista, Preservacionista, Ecologista, fazendo um alerta de que “precisamos mudar as atitudes, não podemos mais fechar os olhos para aqueles que desrespeitam as leis e colocam em risco o patrimônio cultural compartilhado”.

Ambientalista chama a atenção para venda indiscriminada de aves na Baixada

Me refiro à necessidade da cooperação e a sensibilização entre as cidades da Baixada Maranhense, fortalecendo ações para combater a morte e comercialização das aves migratórias”. Tais como, frango d’água, jaçanã, martim pescador, meuá, marreca, entre outros.

Precisamos mobilizar ações voltadas para o Meio Ambiente que envolvam os órgãos gestores municipais e estadual, juntamente com organizações normativas como também a sociedade civil. As decisões conjuntas adotadas pelas administrações da baixada, não vão surtir efeito se não forem respeitadas ou implementadas com rigor em toda a região afetada que compartilham o problema.

Chamo a atenção também da sociedade civil que tem um papel importante e de extrema relevância a desempenhar, atuando a nível local como fiscais e multiplicadores da conscientização da preservacionista. Algumas medidas necessárias para lidar com ameaças a espécies migratórias:

  • Integrar as ações e considerações sobre a proteção da biodiversidade e espécies migratórias;
  • Fortalecer iniciativas para combater a matança, a captura e o comércio ilegais de aves migratórias; – é comum vendedores ambulantes, livremente pelas ruas e feiras das cidades da baixada comercializando marrecas, seus filhotes e até os ovos, de forma indiscriminada e predatória, sem nenhuma regulamentação ou obrigação definida.
  • Enfrentar o uso insustentável de proteína de animais selvagens aquáticos, facilmente substituídos por outros animais domésticos de igual valor nutricional como a galinha, pato e capotes;
  • Realizar uma revisão dos níveis de capturas e implementar medidas de mitigação nas operações de fiscalização regional;
  • Aprofundar nossa compreensão da importância da cultura e da interação da sociedade na proteção aos animais para a conservação das espécies ameaçadas;
  • Investigar o possível comércio ilegal de espécies e as suas implicações ao meio ambiente.

A Baixada maranhense é uma região estrategicamente importante para a conservação de aves nativas e migratórias, é deve acordar desse estado letárgico quanto às nossas políticas de preservação do nosso rico eco sistema, principalmente com a valorização regional advinda da exploração do Turismo Nacional, com a participação de várias cidades da Baixada.

César Brito, empresário de Matinha, consultor industrial, ambientalista, preservacionista e ecologista.

10 respostas para “Ambientalista César Brito chama a atenção para a matança e comercialização indiscriminada de marrecas e outras aves na Baixada Maranhense”

  1. Na cidade dos lagos como e conhecida Viana a venda das marrecas e livre por aonde se anda na cidade se ver pessoas vendendo a polícia não faz nada pra combater e caça e a comercialização dessas aves ….

    1. Em Matinha são João Batista Olinda e São Vicente é oque mais acontece é a venda aleatória dessas aves sem nenhuma fiscalização

  2. Importante assunto para ser debatido pelo Fórum da Baixada ou consórcio da Baixada mas querem discutir é política

  3. Parabéns Cesar Brito! Sou da baixada fico muito triste quando vou a minha cidade de viana e veja tal situação, não tem fiscalização ,não tem controle de.nada ,essas aves estão sendo dizimadas, , Alguém tem de gritar por esses aves o canto delas não está sendo ouvido.
    Desejo força para você continua em essa luta.

  4. Olá, tenho forte ligação com a baixada, Viana, Cajari e santa Teresa fizeram parte de minha infância, mas me chamou a atenção o nome “meuá”, é o nome de uma propriedade pertencente ao meu pai!

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