Atualizada (05/06) -Seis suspeitos de assalto a bancos em Dois Irmãos, no estado do Tocantins, foram mortos por policiais na noite desta quinta-feira (2) durante um confronto na TO-342, em Miranorte. Forças de seguranças faziam buscas pela quadrilha quando os homens teriam reagido. Na troca de tiros, todos os envolvidos morreram e um dos mortos teria sido da cidade de Matinha, na Baixada Maranhense.
O confronto aconteceu dois dias depois que as instituições financeiras foram atacados simultâneamente na cidade do interior do TO. Os suspeitos fortemente armados explodiram bombas, fizeram reféns e fugiram levando dinheiro. Desde o dia do crime Polícia Civil investiga o caso com apoio da Polícia Federal e Militar. Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Evaldo Gomes informou que no grupo há suspeitos do Tocantins, Maranhão e Goiás.
“Fizemos os bloqueios através dos postos avançados da Polícia Militar, o que impediu os deslocamento dos criminosos. Eles estavam na mata próximo da região de Dois Irmãos, tiveram que abandonar o veículo e ficaram esperando o momento de sair. A equipe ficou esperando a saída do grupo da região de mata e esta noite isso aconteceu”, informou o delegado.
O delegado Evaldo afirma que houve um confronto durante a abordagem. “Como as equipes ainda estavam a postos conseguiram efetivamente realizar a abordagem, o que culminou na reação dos criminosos. Houve essa troca de tiros resultando no óbito dos suspeitos”, disse.
Nenhum policial se feriu. Várias armas de fogo, incluindo carabinas, pistolas e fuzis e explosivos foram apreendidos. A perícia foi realizada e os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML).
O assalto
Os ataques que assustaram moradores aconteceram na madrugada desta quarta-feira (1º) em dois bancos da cidade de Dois Irmãos. Imagens que circulam nas redes sociais mostram os estragos feitos por criminosos. Pelo menos dez pessoas foram usadas como escudo pelos criminosos. Homens que seriam reféns foram colocados sobre um carro em movimento. Em outro momento o grupo foi fotografado enquanto formava uma corrente humana na frente de um dos bancos destruídos.
É o preço que se paga