Atualizada (05/6) – Os seis suspeitos de roubo a bancos mortos pela polícia na TO-342, em Miranorte, no estado do Tocantins, foram identificados. Um jovem de Matinha está entre os envolvidos.
O grupo é suspeito de envolvimento nos assaltos registrados em Divinópolis e Dois Irmãos. Eles foram encontrados na madrugada desta sexta-feira (3) após furarem uma barreira e atirarem contra os policiais. Os corpos foram levados para Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso do Tocantins, na região central do estado.
Os suspeitos mortos em confronto com a polícia são: Raimundo Francisco Pereira Soares, de 37 anos, com passagens por passagens por roubo; Marcos Aurélio da Silva Milhomem, de 45 anos, com passagens por roubo, dano, associação criminosa, fuga e homicídio; Paulo Henrique Sousa Silva, de 30 anos, suspeito de roubo; Joab Barbosa Miranda, de 30 anos, com passagens por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo; Demison Luiz Correia Pereira (Matinhense); e Ângela Karoline da Silva Rodrigues.
O corpo foi levado e enterrado na cidade de Matinha.
Os ataques e o confronto com a polícia
Os ataques a bancos em Divinópolis e Dois Irmãos aconteceram com pouco mais de um mês de diferença. A quadrilha agiu sempre com muita violência, provocando explosões e deixando um rastro de destruição para trás. Nos dois casos o grupo usou reféns como escudos humanos.
Desde o último ataque no início da semana as forças policiais cercaram todas as estradas da região de Dois Irmãos. O grupo foi localizado na manhã desta sexta-feira (3) após sair de uma área de mata e teria atirado contra os policiais, dando início à troca de tiros.
Participaram da operação diversos grupos das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal. Durante uma coletiva conjunta, na manhã desta sexta-feira (3), o Tenente-coronel Fioravan Teixeira, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), afirmou que alguns suspeitos chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.
As investigações apontam que a quadrilha parecia não ter muita experiência com os ataques a banco. O delegado Evaldo de Oliveira Gomes, da 1ª Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de Palmas, informou que os criminosos sempre usavam grande quantidade de explosivos, mas tinham dificuldade para ter acesso aos valores.
Afinal, morreu ou não morreu?
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