Com impasses sobre testes de Covid-19, corpo de jovem natural de Viana completa 10 dias em IML de Brasília

Um impasse envolvendo decisões judiciais se formou após após a morte de um jovem de 23 anos natural de Viana, na Baixada Maranhense, em uma Unidade de Pronto Atendimento em Brasília, Distrito Federal. Após 10 dias, o IML da região ainda não liberou o corpo e a família pede ajuda para enterrar o jovem.

Jovem morreu em Brasília

Tudo começou durante a noite do dia 31 de janeiro, quando um jovem identificado como Wellison Roberto Botelho Dourado, de 23 anos, foi internado em uma UPA da região de São Sebastião, em Brasília, depois de ser achado por amigos em uma cama. Após isso, a equipe que o atendeu informou aos familiares que ele havia falecido e receberam a informação de que o laudo inicial havia diagnosticado uma parada cardíaca.

A família apontou negligência por parte do hospital e, após uma confusão envolvendo a Polícia Militar, o corpo foi encaminhado para um IML da região no dia 1º de fevereiro, onde fizeram o teste de Coronavírus, e deu positivo. O município de Viana se prontificou a fazer o translado para a cidade, a pedido da família, mas as leis do Distrito Federal exigem uma delimitação de remoção do corpo.

Querendo olhar o rapaz pela última vez e enterra-lo em Viana, a família acionou a Justiça, fizeram um novo teste de Covid-19, que deu negativo e pediram para fazer a remoção do corpo. A Justiça da região acatou o pedido dos advogados da família, mas o IML realizou um novo teste, que voltou a dar positivo, e entrou com recurso para fazer o enterro por lá mesmo.

Neste momento, a família aguarda uma decisão final do magistrado que está julgando a situação. Enquanto isso, parentes, pais e amigos estão apreensivos e pedem que seja liberado o corpo do jovem. Wellison estava há quase cinco anos e antes morava na comunidade quilombola do povoado Carro Quebrado, em Viana. O jovem era filho de Rosiane Botelho e um senhor identificado como Djesus.

O pai fez um vídeo falando sobre a situação. Vejam…

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