O município de Matinha completa nesta segunda-feira, 15, seus 72 anos de emancipação política. Em meio à pandemia, uma simples festa está sendo organizada desde a madrugada com alvorada e entregas.
![](https://i0.wp.com/1.bp.blogspot.com/-ftdvV1Da064/YCpv0l3-6mI/AAAAAAAAzNE/8_POrXb5AbwMIIxcYTNH_aRYOlSylZhLACNcBGAsYHQ/w925-h694/150588340_247075933749814_5284726698287055011_o.jpg?resize=640%2C480&ssl=1)
Oficialmente, a história da cidade de Matinha começa em meados do século XIX, quando os colonizadores padre João do Lago e o comendador Antônio Alves da Silva, começaram a instalar engenhos de açúcar nas localidades em que hoje se encontra a sede. Ao mesmo tempo, o comendador José Belfort e o caboclo Eziquiel Meireles instalaram fábricas de farinha da mandioca.
Esses proprietários se fizeram acompanhar de um elevado número de escravos que contribuíram decisivamente para o desbravamento do território. Mais tarde, os filhos de Antônio Alves da Silva, Serapião e Gustavo Serra e Silva fixaram-se na margem da estrada que ia para Viana, instalando ali pequeno comércio.
Com a abolição da escravatura, elevado número de escravos e mestiços das fazendas vizinhas vieram se instalar nas proximidades da casa comercial, formando um núcleo residencial que se desenvolveu, possibilitando a formação do povoado de Matinha.