Antropólogo de São João Batista fará parte da equipe de reestruturação do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro

O antropólogo João Damasceno Figueiredo, natural de São João Batista, foi convidado para integrar a equipe do Museu Nacional no Rio de Janeiro, que irá reestruturar a coleção do acervo indígena, destruída no trágico incêndio que consumiu milhares de itens das coleções que eram conservadas e estudadas pelos departamentos de Antropologia, Botânica, Geologia, Zoologia e Paleontologia.

Antropólogo joanino vai ajudar a reconstruir acervo do Museu Nacional

O pontapé inicial para a reconstrução do acervo indígena foi dado através de uma oficina realizada entre os dia 01 a 04 de novembro, durante a 32ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada virtualmente e que reuniu diversos especialistas no assunto, entre o joanino João Damasceno.

O objetivo do encontro foi promover um debate amplo sobre as estratégias de reconstrução das coleções etnológicas do Museu Nacional, cujo acervo do século XIX e XX era uma fonte importante para a memória sobre os povos indígenas e o patrimônio cultural brasileiro, que foi em grande parte destruído pelo incêndio de 2018.

Em conversa com o Blog do Jailson Mendes, o antropólogo João Damasceno disse que será uma honra fazer parte da equipe de reestruturação do acervo museológico de uma das mais importantes e antigas instituições científicas do nosso país e da América Latina.

O museu

Em setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, destruindo quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos, e que abrangia cerca de vinte milhões de itens catalogados. Além do seu rico acervo, também o edifício histórico que abrigava o Museu, antiga residência oficial dos Imperadores do Brasil, foi extremamente danificado com rachaduras, desabamento de sua cobertura, além da queda de lajes internas.

O Museu Nacional foi fundado em 6 de junho de 1818 por D. João VI, com o intuito de promover o progresso cultural e econômico do país, está sediado no Palácio de São Cristóvão, desde 1892. Ao longo de séculos de existência o Museu Nacional contribuiu muito para o avanço de pesquisas científicas e para a difusão do conhecimento da diversidade cultural do Brasil.

Um outro maranhense, participou ativamente como pesquisador dessa instituição, entre os anos de 1920 a 1930, trata-se do ilustre vianense Professor Raimundo Lopes, que realizou muitas pesquisas arqueológicas na Baixada e escreveu o livro O Torrão Maranhense.

Museu Nacional, no Rio de Janeiro

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