O moral do prefeito Djalma Melo está em baixa depois que a população arariense percebeu que por trás do ‘iluminado’ esconde-se um gestor que não preza pela moral, que despreza a ética, abomina a transparecia na gestão pública e não tem a mínima compaixão pelos professores contratados que ele deixou sem salários no pior momento da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
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A farsa que esconde a perversidade praticada pelo prefeito tem sido denunciada pelo professor Márcio Jardim desde que o caso veio à tona. Esta semana, por meio de vídeo postado nas redes sociais, Jardim voltou a cobrar solução para o caso. “Prefeito, pare de embromação, não iluda os contratados, seja mais humano, não dê calote nos contratados”, proclamou Jardim.
A citação de Márcio Jardim é uma referência ao dom de iludir, recurso que o prefeito utiliza a fim de ficar bem com os aprovados no concurso, que ansiosamente aguardam ser chamados, e amenizar a aflição dos contratados que estão sem receber os salários em razão de uma desculpa esdrúxula repetidamente pronunciada pelo prefeito Djalma Melo.
Jardim ressaltou que embora o prefeito tente aparentar bondade, no que se refere à realização do concurso, o certame aconteceu não por vontade do gestor mas por determinação do Ministério Público.
“O concurso foi realizado por determinação do ministério público em cumprimento a um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Ora, se o Ministério Público obrigou a prefeitura a fazer o concurso em algum momento, seja daqui a quinze dias, um mês ou dois, o Ministério Público vai obrigar a prefeitura a chamar os aprovados no concurso”, enfatizou Márcio Jardim.
A matemática tabajara de Djalma Melo
Durante entrevista na Rádio Progresso de Arari, o prefeito disse que a suspensão dos pagamentos tem como finalidade fazer caixa para garantir o pagamento do décimo terceiro salário dos professores contratados. Mais uma farsa desmontada por Márcio Jardim.
“Os professores são pagos pelo Fundeb, dinheiro que é repassado pelo governo federal, com base no número de matriculados. Por exemplo, se o número de matriculados corresponde à necessidade de 400 professores e o município dispõe de apenas 200 a solução é contratar mais 200. Só que, nesse caso ilustrativo, o Fundeb transfere o correspondente ao valor para pagar 12 meses mais férias e 13º de 400 professores. Portanto, não tem por que o prefeito suspender o contrato, não pagar o mês de julho, não pagar férias e não pagar o 13º dos professores contratados”, argumentou Jardim.
Crueldade
Como se não bastasse a notória incapacidade de lidar com questões complexas, como é o caso do combate à pandemia do coronavírus, o prefeito demonstra brutal insensibilidade em ralação ao sofrimento das pessoas.
No momento em que a população mais precisa de um gestor humano, sensível e capaz de perceber o sofrimento e as angústias da população, a fria e dinâmica realidade revelou que por trás da máscara do bom moço esconde-se um sujeito desumano.