O desembargador Jaime Ferreira mandou soltar Giselda dos Santos Gomes e Welflen Silva Matos, donos da Faculdade Associada de Ciências, Teologia e Letras (Facitel), que prestava cursos superiores em vários municípios da Baixada Maranhense e após uma investigação, que culminou em mandados de prisão, foi descoberto que os dois fraudaram cursos superiores.
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Os dois tiveram suas prisões decretadas pelo juiz de São João Batista no ano passado. Semanas depois, Welflen teve sua prisão revogada pelo Tribunal de Justiça sob o argumento de que cuida de sua mãe, no dia cinco deste mês, Giselda e ele se apresentaram na delegacia de Pindaré Mirim, a pedido do juiz daquela cidade, Thadeu de Melo Alves, onde os dois tiveram suas prisões preventivas decretadas.
No habeas corpus, deferido pelo desembargador, há a informação de que Giselda e Welflen foram acusados por oferecer cursos superiores na cidade de São João Batista, sem a devida autorização ou habilitação dos órgãos competentes e que eles coordenavam o Instituto Internacional de Educação (IEE), mas ela informou que era apenas professora da instituição e os advogados acrescentaram que sua prisão é injusta, ‘pois possui residência fixa, possui trabalho lícito é ré primária, além de ter contribuído contundentemente com as investigações’. Na decisão, o magistrado entendeu que isso é o suficiente para mandar solta-los e deixar que eles respondam em liberdade o processo.
“Ressalte-se, ainda, que não há impedimento à concessão da liberdade provisória, porquanto, ao que se verifica dos autos, as condições pessoais da paciente lhe são favoráveis (servidora pública e residência fixa), preenchendo, de conseguinte, os requisitos tanto de ordem objetiva quanto subjetiva, fazendo, portanto, jus à concessão desse benefício. Dessa forma, deve ser garantido à paciente o direito de aguardar em liberdade o curso da ação penal, se por outro motivo não estiver presa, ressalvada a possibilidade de haver nova decretação de prisão, caso se apresente motivo concreto para tanto”, disse.
Por fim, ele deferiu o pedido liminar e substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação do benefício, o qual deverá ser lavrado no juízo de origem. A decisão foi assinada no último dia 14 deste mês e pode ser acessada, na íntegra, pelo número º 0808210-90.20198.10.0000.
Vejam todas as informações sobre o caso
https://jailsonmendes.com.br/justica-manda-prender-donos-de-faculdade-irregular-que-oferece-cursos-em-sao-joao-batista/
https://jailsonmendes.com.br/com-mandado-de-prisao-aberto-tribunal-de-justica-nega-habeas-corpus-ao-dono-da-facitel/
https://jailsonmendes.com.br/desembargador-do-tj-concede-habeas-corpus-para-impedir-prisao-do-dono-da-facitel/
Muita palhaçada um negócio desse!
Polícia prende e tribunal manda soltar
Voltem a cometer os crimes em outras cidades estão liberados pelo tribunal de justiça