O vereador Junior de Valdez apresentou ontem, 31, durante a sessão na Câmara de Vereadores de São João Batista, um projeto que antecipa as eleições da Mesa Diretora para a segunda sessão do mês de novembro. Candidato ao cargo de presidente do Poder Legislativo, o parlamentar também conseguiu adiar a votação institui a Requisição de Pequeno Valor (RPV).
A sessão foi acompanhada por alguns professores e pelo presidente do SindProf, Israel Melônio. A reunião começou com um projeto apresentado pelo vice-presidente da casa, Junior de Valdez, que pede a antecipação da eleição da Mesa Diretora para o próximo dia 14 de novembro. O vereador Chico de Nhozinho disse estranhar a proposição e disse não via a necessidade da antecipação, mas mesmo assim o presidente da casa, Assis Araújo, decidiu enviar para as comissões que analisará a proposta.
Na sessão, uma das mais polêmicas, deveria ser votado a requisição de pagamento que se faz a um ente público, nesse caso a Prefeitura de São João Batista, em razão de uma dívida reconhecida por sentença judicial transitada em julgado, que possibilita à parte vitoriosa receber o crédito da condenação independentemente da expedição de precatório, em razão de seu menor valor. O projeto original enviado pelo prefeito João Dominici previa pagamento de apenas 5 salários mínimos imediatos e o restante, nos casos de valores superiores a isso, deveriam ser pagos em precatórios.
Na havendo acordo, o gestor resolveu colocar uma nova proposta ontem, fixando a RPV até de 10 mil reais, e enviou um novo projeto aos parlamentares, que cria o Fundo Municipal de Educação. O vereador Louro, único da Oposição, usou da tribuna e criticou o envio do projeto sem antes dialogar com a categoria e pediu aos parlamentares que reprovassem o projeto de RPV. Prevendo uma possível derrota do Governo, o vice-presidente decidiu pedir vista e o presidente da Mesa Diretora, decidiu por adiar a votação.
Em protesto contra o pedido do vereador Junior de Valdez, os professores presentes se retiraram da galeria e criticaram o parlamentar. Já na tribuna, Valdez indagou sobre a legalidade de Israel Melônio está ainda na presidência do SindProf, disse que ele e os seus colegas sempre votam a favor dos professores e afirmou que o vereador Louro também já votou neste mesmo projeto em gestões anteriores. Por sua vez, Louro disse que o presidente da casa induziu Valdez a pedir vista da votação, já que ele era o único que poderia fazer o procedimento para adiar a votação.
Ao justificar sua decisão, Assis Araújo disse que a Câmara sempre votou a favor dos profissionais do município, especialmente os professores e que cumpre um pedido do FNDE, que enviou ofício à Câmara pedindo a criação do Fundo Municipal de Educação. Ele também constatou o vereador Louro e disse que não induziu ninguém a pedir vista de nenhum projeto.
O presidente do Sindicato dos Professores, durante a sessão, disse ao titular deste blog que enviará uma nota falando sobre o tema. Os três projetos devem entrar em pauta na próxima sessão.
Folha de SJB
Eita Júnior de Valdez traindo o povo mais uma vez lembre se que esse cargo de vereador acabará e o seu de professor não
Pense nisso meu jovem antes da eleição você pregava tanta coisa
Que vergonha vereador
Toma vergonha vereadorzinho,respeita os professores,coisa q vc nunca foi.
Não tem como ter surpresa com essa atitude de Israel uma vez que todo tempo so pensa nele, so indo na Câmara quando a situação visa o bolso dele. Não entende que essas ações não são apenas de professores mais se aproveita de tudo p se da bem e aparecer. Te aquieta que tracará ta terminando de fechar teu caixão na enseada????