A população de Alto Parnaíba (MA), no extremo sul do Maranhão, se mobilizou nos últimos dias fazendo um abaixo-assinado com intuito de reverter a saída da juíza Nuza Maria Oliveira Lima, ainda titular daquela comarca. Isso motivou a permanência da magistrada e a desistência em assumir a Comarca de São João Batista, confirmando o que o Blog do Jailson Mendes afirmou ontem.
Na tarde desta quinta-feira (30), após receber o titulo de cidadã alto-parnaibana, concedido pela Câmara de Vereadores do município, em sessão realizada às 14h, no plenário daquela casa, a magistrada anunciou que permanecerá na cidade e aproveitou para agradecer o carinho de todos. A remoção havia sido aprovada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão no dia 22 de novembro.
De acordo com o que o blog colheu, a atuação da magistrada teve efeitos impactantes em termo de produtividade, o que fez com que ela recebesse uma Menção de Elogio feita pela Corregedoria do Estado. O abaixo-assinado teve assinaturas de mais de mil moradores do Alto Parnaíba e por isso a Nuza Maria decidiu por permanecer na cidade.
Com dados nas últimas correições, em pouco mais de um ano de atuação na comarca, a juíza designou 1.293 audiências, proferiu 1.289 sentenças, realizou 05 sessões de Tribunal do Júri, como também um casamento comunitário, o que não ocorria desde o ano de 2003 no município que ela comandava na esfera judiciária. Sua ativa atuação conseguiu diminuir praticamente pela metade a quantidade de processos em tramitação.
Com isso, a cidade de São João Batista fica sem juiz por enquanto, permanecendo com o juiz titular de São Bento, Ivis Monteiro, que responde interinamente pela comarca. Segundo fontes do blog, o Tribunal de Justiça pode nomear a qualquer momento um juiz substituto, o que pode ocorrer, também, só no próximo ano.
Folha de SJB
eu não acredito, isso tem dedos dos túneis do TJ e do túneis de Pindaré
ningeum quer vim pra sjb pq sabe das pressões
o novo presidente determinará vai dá posse a uma novo juiz, aguardem
https://folhamisturatotal.blogspot.com.br/2017/11/juiza-diz-em-discurso-que-permanece-em.html