Poucas e Boas, na coluna do Batista Azevedo

Posse em São João Batista

Foi muito concorrida a posse do Engº João Dominice à frente da Prefeitura de São João Batista. Toda a solenidade de posse ocorreu no Ginásio de Esportes Nonatinho Diniz. A missa em ação de graças, a eleição da mesa da Câmara, a posse do Prefeito e da Vice e o coquetel aos presentes, tudo aconteceu em um só lugar. Os fatos que chamaram atenção foram ou que fugiram à normalidade foram as vaias dadas aos vereadores Cabeça e Louro que não votaram na única chapa que concorria à nova mesa da Câmara Municipal.

O vereador Louro demonstrou imaturidade num discurso agressivo aos demais colegas de parlamento, o que levou a uma reação dos presentes. A eleição da Câmara teve chapa única, no que provou que a oposição não teve a capacidade de articular-se numa chapa concorrente. Assim sendo, a chapa encabeçada pelo vereador Assis Araújo, que já contava com sete votos, dos onze vereadores, terminou por ganhar mais dois votos na hora da votação. Os vereadores Thales e Chico de Nhozinho terminaram por votar em Assis Araújo.

Um outro fato que ficou notório foram as vaias dadas ao ex-Prefeito Júnior de Fabrício, que deixava o governo após três meses de gestão, após o afastamento do Prefeito Amarildo Pinheiro. A reação dos que vaiaram justificou-se pela condição em que Júnior estava deixando o município: muitos servidores sem receber seus salários, inclusive secretários municipais, prestadores de serviços, além de médicos. É bom lembrar que quando assumiu interinamente o governo, Júnior prometera organizar as finanças do município, atualizar pagamentos. Chegou inclusive a prometer algumas obras, mas que pelo visto não foi possível realizá-las.

O “Day after”

Passadas as solenidades de posse do novo Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores, as atenções se voltam para a nomeação dos segundos, terceiros, quartos (e quantos mais) escalões da esfera municipal. Não vão faltar os que buscam cargos que muitas vezes lhes foram prometidos. É a hora da “porca torcer o rabo”, como se diz no popular. Nestas horas, o encontro com a verdade é muitas vezes decepcionante.

Alguns saem zangado, xingam. Mas também é a hora do chefe do executivo traçar um norte na sua administração. Nomear as pessoas certas para os cargos certos e exigir metas a serem alcançadas. É sempre bom lembrar que o maior ganho é o ganho coletivo. Quando todos ganham, todos crescem. São João Batista, a exemplo de outros município do Estado, tem muitas potencialidades e que precisam ser descobertas com o propósito de gerar renda ao seu povo.

O “filósofo popular” Batidor costumava dizer: “Cada qual no seu cada qual”. Talvez valha para o agora e para o amanhã. Vejam AQUI a matéria completa publicada plo Batista Azevedo em seu blog.

Folha de SJB

2 respostas para “Poucas e Boas, na coluna do Batista Azevedo”

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