
Os municípios de Água Doce do Maranhão 172,55; 5470 São João Batista 171,53; 5471 Turiaçu 171,50; 5473 Conceição do Lago Açu 170,79;5478 Santa Quitéria do Maranhão 168,77; 5482 Palmerândia 167,06; 5486 São João do Caru 165,38; 5487 Vargem Grande 165,37; 5488 São João do Sóter 165,10; 5490 Bom Lugar 164,44;5491 Altamira do Maranhão 164,24; 5492 Presidente Sarney 164,13;5493 Morros 164,07; 5495 Mirador 163,97; 5496 Duque Bacelar 163,87; 5498 Formosa da Serra Negra 163,15; 5502 Araguanã 161,57; 5503 Mata Roma 161,49; 5508 Paulino Neves 159,46; 5512 Lagoa Grande do Maranhão 153,30; 5517 Buriti 157,21; 5518 São Raimundo do Doca Bezerra 156,40; 5522 Icatu 154,09; 5523 Pedro do Rosário 154; 5524 São Roberto 153, 65; 5525 Nina Rodrigues 152,75; 5527 Bacurituba 152,38; 5532 Afonso Cunha 149,78; 5533 Presidente Vargas 149,19; 5537 São Benedito do Rio Preto 147,34; 5538 e Cajapió 145,01 estão na lista das cem cidades com as piores rendas do país.
Constam nesta listas ainda as cidades de Alto Alegre do Pindaré 144,91; 5541 Milagres do Maranhão 144,42; 5545 Santa Filomena do Maranhão 140,76; 5546 Itaipava do Grajaú 136,77; 5547 Cajari 136,39; 5550 Santo Amaro do Maranhão 135,04; 5551 Matões do Norte 133,33; 5552 Presidente Juscelino 133,03; 5553 Satubinha 131,73; 5555 Primeira Cruz 129,85; 5556 Santana do Maranhão 127,77; 5557 Jenipapo dos Vieiras 127,24; 5558 Humberto de Campos 125,91; 5559 Serrano do Maranhão 123,44;5563 Cachoeira Grande 110,65; 5564 Belágua 107,14; 5565 Fernando Falcão 106,99; 5566 Marajá do Sena 96,25; engrossam essa lista dos municípios do Maranhão.
Como dizíamos, o crescimento alardeado é artificial, não refletido a situação real em que vive a população. Como podemos acreditar num crescimento real se o estado reúne sozinho quase a metade daqueles considerados os mais pobres do Brasil. Apenas para efeito de ilustração, a renda per capita mensal do município mais pobre do país, o nosso Marajá do Sena é de menos de R$ 100,00 (cem reais) por mês, mais precisamente R$ 96,25 (noventa e seis reais e vinte e cinco centavos). Visualizem é algo como a pessoa ter que viver com apenas R$ 3,20 (três reais e vinte centavos) por dia. Que crescimento é esse?
Na outra ponta, entre os 100 municípios com a mais elevada renda per capita mensal, não encontramos nenhum dos nossos municípios, “unzinho” que fosse para fazer remédio, como dizíamos no interior, encontramos. O município com a melhor renda per capita mensal, São Caetano do Sul (SP), tem a renda de R$ 2.043,74 (dois mil, quarenta e três reais e setenta e quatro centavos) comparem e vejam o abismo de diferença que há. Não precisa comparar com primeira em renda comparem com a 100ª, Atibaia (SP), com renda de R$ 1063,52 (mil e sessenta e três reais e cinquenta e dois centavos), vejam que a diferença ainda é muito grande. Como disse no texto anterior, não costumo brigar com os números, apenas me permito confrontá-los com outros números, inclusive aqueles do mesmo instituto.
Os números que atestam nosso crescimento, inclusive quanto à renda per capita, não podem deixar de considerar estas informações. Analisados os números sem a participação econômica dos enclaves econômicos teríamos números não muito diferentes dos que assombram o continente africano. As autoridades precisam entender que o crescimento do Maranhão deve ir além de algumas obras cosméticas, uma pintura de rua ali, um prédio acolá, o verdadeiro crescimento deve consistir num programa integrado que contemple retirar os nossos municípios da situação vexatória em que se encontram. Com análise do advogado Abdon Marinho.
Folha de SJB