Penalva e Cajapió estão entre as 10 cidades com menor PIB do Brasil; dados são de 2016

Quase metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2016 ficou concentrado em apenas 66 dos 5.570 municípios do país. Isso significa que apenas 1,2% das cidades, que representavam 1/3 da população, responderam por cerca de 50% de toda a economia brasileira naquele ano. É o que aponta um levantamento divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2016, o PIB recuou 3,3%, segundos dados revisados e divulgados pelo IBGE no mês passado. Em valores correntes, ele chegou a R$ 6,266 trilhões naquele ano, e o PIB per capita ficou em R$ 30.407. Dentre os 571 municípios com os menores PIBs per capita (todos acima da posição 5.000 no ranking), 496 estão no Nordeste, 44 no Norte e 31 no Sudeste. As regiões Sul e Centro-Oeste não têm nenhum município neste grupo.

O IBGE destacou que apenas dois destes municípios, entre os 571, não tiveram a administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social como principal atividade econômica. São eles: Barra do Corda e Paço do Lumiar, ambos no Maranhão. Das 10 cidades com menor per capita, 6 são do Maranhão.

Entre as cidades com menor PIB do Brasil estão duas da Baixada Maranhense: Penalva e Cajapió. O município de Penalva é a terceira cidade do país com menor Produto Interno Bruto. Veja abaixo a lista das cidades com menor PIB por habitante em 2016:

  1. Novo Triunfo (BA): R$ 3.190
  2. Nina Rodrigues (MA): R$ 4.282
  3. Ipixuna (AM): R$ 4.533
  4. Penalva (MA): R$ 4.530
  5. Pires Ferreira (CE): R$ 4.585
  6. Santana do Maranhão (MA): R$ 4.586
  7. Cajapió (MA): R$ 4.689
  8. Satubinha (MA): R$ 4.766
  9. Matões do Norte (MA): R$ 4.803

Paulínia (SP) é onde o PIB per capita é maior: R$ 314. 637,69 em 2016. O município possui relevância nacional na indústria de refino de petróleo. Esse valor é mais de dez vezes maior que o PIB per capita geral para o brasileiro naquele ano, que ficou em R$ 30.407, segundo o IBGE.

Na segunda posição está Selvíria (MS), com R$ 306.138,63 por morador, graças à geração de energia hidrelétrica. Na sequência vêm São Francisco do Conde (BA), com R$ 296.459,35, também influenciado pelo refino de petróleo, e Triunfo (RS), com PIB per capita de R$ 289.932,05, em razão de sua indústria petroquímica. Veja a lista de cidades com maior PIB per capita em 2016:

  1. Paulínia (SP): R$ 314,6 mil
  2. Selvíria (MS): R$ 306,1 mil
  3. São Francisco do Conde (BA): R$ 296,4 mil
  4. Triunfo (RS): R$ 289,9 mil
  5. Brejo Alegre (SP): R$ 274,6 mil
  6. Sebastianópolis do Sul (SP): R$ 253,1 mil
  7. Louveira (SP): R$ 250,8 mil
  8. Campos de Júlio (MT): R$ 202,3 mil
  9. Meridiano (SP): R$ 184,6 mil
  10. Extrema (MG): R$ 183,2 mil

O PIB per capita de um município é a divisão da riqueza total da cidade pela sua quantidade de habitantes. Ele mede quanto, do total produzido, “cabe” a cada morador do município se todos tivessem partes iguais. É um indicador de bem-estar. Cidades e países com o PIB per capita maior tendem a ter qualidade de vida mais alta e mais acesso aos serviços públicos.

Folha de SJB

 

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