A história da técnica de enfermagem natural de São Vicente Ferrer que virou juíza vitalícia do Tribunal de Justiça do Pará

Uma filha de lavradores de São Vicente Ferrer, na Baixada Maranhense, realizou seu sonho e se tornou juíza vitalícia do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), após ser auxiliar de enfermagem, estudar e passar no curso de Direito. Hoje, a maranhense é exemplo de mulher guerreira e que nunca deixou de sonhar.

A vicentina (a esquerda) foi autorizada a seguir na carreira de juíza pela presidente do TJPA (a direita)

Estamos falando da mais nova juíza vitalícia do Tribunal de Justiça do Pará, Lurdilene Bárbara Souza Nunes, que completa nesta terça-feira (5), seus 50 anos de vida. A magistrada nasceu no povoado Tapuio, zona rural de São Vicente Ferrer e desde menina sempre sonhou em ser juíza de direito. Com passar do tempo, essa menina e sua família se mudaram para o povoado Casa Grande, que hoje chama bairro Casa Grande.

Conhecida na região como Lurdinha, a vicentina estudou até o Ensino Médio na cidade, depois foi para São Luís e lá fez o curso de Auxiliar de Enfermagem. Anos depois, ainda como auxiliar de Enfermagem, foi eleita vereadora de São Vicente Ferrer e casou-se, tendo dois filhos. Sem parar de estudar e focada no sonho de ser juíza, começou o curso de Direito, também na capital do Maranhão.

Anos mais tarde, Lurdinha passou no concurso para delegada e promotora e depois foi aprovada no concurso como juíza substituta na capital do Pará, Belém. Se mudou para lá e, no último dia 29, ela e outros 19 juízes substitutos foram vitaliciados pelo Plenário do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), ou seja, eles foram considerados aptos a permanecerem na carreira da magistratura.

Vicentina é a mais nova juíza vitalícia do TJPA / Foto: Ascom TJPA

A menina que nasceu na Baixada Maranhense conquistou seu tão importante sonho, com a força de Deus, da sua família e com sua garra, perseverança, insistência e luta. Exemplo de mulher, a mais nova magistrada do estado do Pará tem 50 anos, é filha dos lavradores Emílio Souza e Maria Souza, que moram até hoje em São Vicente Ferrer e a incentivaram a estudar e ir em busca de seu sonho.

“Lurdinha tem uma história muito linda e é um exemplo em todos os sentidos, principalmente nos seus sonhos, lutar, correr atrás e não desistir dos seus sonhos.
Lurdinha nunca deixou sua essência, é amável, educada, incentivadora , personalidade forte, decida, estudiosa, focada no seu trabalho e na sua profissão. Uma dedicatória de sua família, te amamos”, diz Alany Lacerda, uma familiar.

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