Prefeita de Matinha instaura processo administrativo para investigar servidora que jogou água quente em aluno dentro de escola

A prefeita de Matinha, Linielda de Eldo, decidiu abrir um processo administrativo disciplinar contra uma Auxiliar Operacional de Serviços Diversos de uma escola da zona rural do município. De acordo com o documento, divulgado nesta quarta-feira (20), a servidora teria jogado água quente em um aluno da Rede Pública Municipal e teria queimado parte do corpo do estudante.

Caso teria acontecido na escola do povoado Aquiri

A portaria diz que o caso aconteceu no dia 29 de novembro deste ano, na Escola Municipal ‘José Conceição Amaral’, localizada na Estrada do Aquiri, quando a servidora identificada pelas iniciais J. R. M. R., discutiu com um aluno durante o horário do lanche. Após isso, a acusada teria jogado água quente no aluno, queimando os lábios, nariz e próximo aos olhos.

Os documentos dizem que isso aconteceu quando o estudante se colocou na frente dos colegas, gritando resenhas e sem o comportamento devido. A AOSD teria falado ‘que se os alunos não se comportassem, iria jogar água quente em todos’. Um dos estudantes teria desafiado a zeladora dizendo que ‘se ela tivesse coragem, era para ela jogar’, o que, segundo a prefeita de Matinha, teria acontecido.

Em seguida, o diretor e a gestora pedagógica da escola tomaram as providencias imediatas de encaminhar e acompanhar o aluno ao Hospital Municipal ‘Dr. Afonso Matos’, realizaram a compra de medicamentos, comunicaram a genitora do aluno, realizaram reunião entre os envolvidos no fato no dia seguinte e comunicaram o caso à Secretaria Municipal de Educação, Ciências, Tecnologia e Inovação.

Após isso, a prefeita decidiu abrir o procedimento, que poderá levar a exoneração da servidora. “Determino a instauração de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor da servidora, com fins à apuração do fato ocorrido em 29.11.2023 na Escola Municipal José Conceição Amaral”, decretou Linielda de Eldo. Ela também nomeou uma Comissão Processante, formada por três pessoas, que terão acesso a toda documentação necessária a elucidação dos fatos, bem como deverá colher quaisquer depoimentos e demais provas que entender pertinentes.

A comissão terá 60 dias para concluir a apuração dos fatos e elaborar o relatório final, dando ciência à Administração Superior Municipal. Linielda mandou ainda que a Procuradoria Geral do Município ofereça suporte jurídicos aos trabalhos da Comissão Processante.

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