Artigo: São João Batista, terra da esperança

Luiz Figueiredo

O município de são João Batista fazia parte do município de São Vicente Ferrer, até o ano de 1958 quando foi criado através da Lei n 1406 de 14 de junho daquele ano. Chiquinho na época era o prefeito de São Vicente e diante da perspectiva de tornar o novo município num centro de desenvolvimento e um agente para atendimento das classes menos favorecidas, tratou logo, após o Tribunal Regional Eleitoral marcar as eleições, de lançar e eleger o seu candidato, saindo vencedor Merval Marques Figueiredo.

Chiquinho sonhava com o grande trabalho que poderia realizar com mais um aliado que passara a ter. Intensificou a sua luta em defesa dos mais humildes e necessitados, criou frentes de trabalho, abriu estradas, construiu barragens e açudes, trouxe o primeiro caminhão, o primeiro jeep e os primeiros aviões teco-tecos, luz elétrica e tudo o que era de bom para melhorar a vida do povo que tanto amava. O seu exemplo e dinamismo era para ser seguido, pelos seus sucessores e foi, durante algum tempo.

Após alguns mandatos de Deputados Estadual, candidatou-se para prefeito de São João Batista, elegendo-se com relativa facilidade. Voltou a mostrar a sua grande capacidade de administrador, realizando um trabalho admirando por todos, era incansável e dedicado. Dinamizou os trabalhos em todas áreas, só na educação construiu mais de trinta escolas e a merenda escolar era de qualidade e farta, as comemorações de datas cívica, despertavam nas crianças e jovens os sentimentos de patriotismo. Lutou para que a nossa cidade tivesse uma agência do Banco do Brasil.

Lutou pela implantação da  Comarca, melhorou a urbanização da cidade pavimentando ruas e construindo praças, adquiriu uma frota de veículos e tratores, abriu e conservou estradas, enfim deu um exemplo a ser seguido pelos que viriam a sucedê-lo. Infelizmente não foi o que aconteceu, dai para frente passou a imperar o desgoverno, a incompetência e a irresponsabilidade, implantando-se um sistema de corrupção, levando ao enriquecimento ilícito de gestores e apaniguados, com a compra aberta de votos e o abuso do  poder econômico consolidado pelo desvio de recursos públicos, contaminados e viciando todo o processo eleitoral. Hoje qualquer cidadão probo com grande conceito, que não dispuser de consideráveis recursos extraordinários, pode mínimo concorrer.

Nos últimos 27 ano, com o advento do aporte de grandes recursos federais para a educação, saúde e mais convênios e emendas parlamentares, São João Batista recebeu milhões e milhões de reais. Pergunta-se onde estão as obras correspondentes? Ninguém sabe, ninguém viu. Por exemplo o hospital é o mesmo que construí há mais de 40 anos e 10 anos depois reformado e estruturado por Chiquitinhos. Entretanto o patrimônio desses gestores, adquiridos com recursos públicos desviados da nossa Prefeitura é visto abertamente. Todo esse processo culminou com atual administração do prefeito Amarildo Pinheiro que é um dos mais mal avaliados e mais rejeitados de todos os gestores joaninos. Para decepção de todos. O grande líder Francisco Figueiredo o renomado Chiquitinho, quando no exercício da função pública, foi exemplar. Jamais teve contas rejeitadas ou suspeitas. Escancarou as portas da Prefeitura ao seu sucessor.

Prestou contas com a Câmara e forma aberta com o povo. Suas obras estão á vista de todos até hoje e o mais importante, deixou um legado de honestidade e probidade incontestável até para os seus opositores. Sempre buscou e planejou o melhor. Ele não tolerava injustiça e sempre pregava a paz. Por isso conclamo a todos, inspirando nos ideais do meu pai CHIQUITINHO, é hora de mudança. Vamos expurgar da vida pública os maus gestores, Vamos defenestrar do poder aqueles que após eleitos se tornam arrogantes e prepotentes e agem como verdadeiros ditadores, aqueles que esquecem os compromissos assumidos em campanha, aquelas que usufruem da coisa pública como se fosse um bem particular, aqueles que se locupletam do dinheiro do povo para adquirir imóveis e carros de luxos, aqueles que atrasam o pagamento dos salários, aqueles que abusam do eleitor como se a eleição fosse única, enfim aqueles que desperdiçam os recursos que deveriam ser aplicado em benefício de todos e para todos.

Luiz Figueiredo, ex-prefeito de São João Batista


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7 respostas para “Artigo: São João Batista, terra da esperança”

  1. Luis Figueiredo discorre bem quando fala do zelo pelo dinheiro público, mas sobre a fundação de São João Batista como historiador fica a desejar ….. falar da fundação sem Zé Mária de Araujo esse dincurso é nulo!!!

  2. De fato é inegável as grandes contribuições que a família do senhor Luís Figueiredo fez em São João Batista. Parabéns Luís…

    Eu ti conheço

  3. chíquitinho, foi o melhor prefeito , que já teve em são joão batista, ele era honesto gostava de ajudar o povo, as porta da casa dele era aberta ao publico. a cidade era farta não tinha essa pobreza que tem hoje. ele nao era egoista com o dinheiro publico , fazia o certo esses prefeito só penso neles , fica adica cuidado com os proximos que estão chegando com cara de santinho.

  4. Zé Maria Araujo não teve nenhuma participação na fundação da nossa cidade.
    Foi um político importante na sua época exercendo muita influência na vida política e administrativa de São Vicente, incluindo São João, onde foi prefeito, e teve muito apoio do vitorinismo.
    Foi deputado estadual também
    Em todos os trabalhos que já publiquei seu nome é citado.
    A fundação coube exclusivamente a Raimundo Marques Figueiredo, dono da gleba Coimbra, construiu a primeira igreja, abriu ruas,deixou área reservada para a praça, hoje praça da Matriz e distribuiu muitos teremos para afilhados, sobrinhos e demais parentes.
    Zé Maria era sobrinho…
    Leia mais, pesquise mais…i

  5. Zé Maria Araujo não teve nenhuma participação na fundação da nossa cidade.
    Foi um político importante na sua época exercendo muita influência na vida política e administrativa de São Vicente, incluindo São João, onde foi prefeito, e teve muito apoio do vitorinismo.
    Foi deputado estadual também
    Em todos os trabalhos que já publiquei seu nome é citado.
    A fundação coube exclusivamente a Raimundo Marques Figueiredo, dono da gleba Coimbra, construiu a primeira igreja, abriu ruas,deixou área reservada para a praça, hoje praça da Matriz e distribuiu muitos teremos para afilhados, sobrinhos e demais parentes.
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